Fortaleza consegue efeito suspensivo e Lucero está liberado para jogar

Na temporada, o atleta tem 41 jogos, 16 gols e seis assistências, além de ter conquistado o título do Campeonato Cearense

16:57 | Ago. 17, 2023

Por: Victor Barros
Atacante Lucero em treino do Fortaleza no CT do Dragão, em Goiânia (foto: Matheus Amorim/Fortaleza EC)

O atacante Juan Martín Lucero, do Fortaleza, está liberado para jogar. O Tricolor do Pici conseguiu efeito suspensivo junto ao Tribunal de Demandas da FIFA, que havia punido o camisa 9 para ficar fora do gramados por quatro meses. Com isso, o atleta estará a disposição de Juan Pablo Vojvoda para o duelo contra o Internacional, no sábado, 19, às 16 horas, no Beira-Rio. A informação foi divulgada em nota pelo clube.

O argentino viajou com o restante do elenco para Porto Alegre. Dentro da diretoria tricolor, existia uma expectativa que a decisão fosse positiva para os lados do Pici.

Confira a nota completa

“O Fortaleza Esporte Clube informa que a Corte Arbitral do Esporte, através de decisão concedida na presente data, suspendeu os efeitos da decisão do Tribunal de Demandas da FIFA, que havia determinado punição desportiva ao atleta Juan Martín Lucero.

Dessa maneira, informa que o atleta encontra-se imediatamente livre para atuar pelo Fortaleza EC, em todas as competições em que está inscrito.

O atleta e o clube aguardam novo julgamento do caso que ocorrerá, também perante o CAS”.

Relembre o caso

A Câmara de Resolução de Disputas da Fifa considerou que o Fortaleza induziu o camisa 9 a quebrar o contrato com o Colo-Colo e que o clube cearense não apresentou evidências para provar o contrário. Já o jogador teria rescindido o vínculo sem um motivo de justa causa.

Três juristas foram responsáveis pelo caso por parte da entidade máxima do futebol: a brasileira Lívia Silva Kägi, vice-presidente da Câmara, a argentina Stella Maris Juncos e o costa-riquenho Jorge Gutiérrez.O Esportes O POVO apurou que o Leão também estuda abrir conversas com o Colo-Colo para chegar a um acordo.

Neste caso, a equipe chilena informaria o acerto à Fifa, o que derrubaria o transfer ban — os tricolores estão impedidos de registrar novos jogadores nas duas próximas janelas, no início e na metade de 2024.

Na ação, o Cacique inicialmente pedia 2,1 milhões de dólares (R$ 9,8 milhões na cotação atual), que deveriam ser pagos por Fortaleza e Lucero, juntos. No entanto, a Câmara entendeu que nem os brasileiros nem o atacante deveriam desembolsar cifras aos chilenos.