Tabu e jejum de gols: os desafios do Fortaleza diante do Cruzeiro

Após a pausa para a Data Fifa, o Tricolor do Pici volta a campo na quarta-feira, 21, diante do Cruzeiro, pela Série A do Brasileiro

O Fortaleza segue em ritmo de preparação visando à próxima rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. No dia 21 de junho, após a paralisação para a Data Fifa, o Tricolor entra em campo contra o Cruzeiro pela 11ª rodada do torneio. Neste jogo, aliás, o Leão do Pici terá dois desafios em busca dos três pontos em Belo Horizonte-MG.

O primeiro é a necessidade de voltar a vencer fora de casa. Somando Brasileirão, Copa do Brasil e Sul Americana são seis confrontos de jejum longe da capital cearense. O segundo empecilho é a quebra de tabu justamente contra o próximo adversário. No histórico de seis duelos contra o Cruzeiro em Minas Gerais, nenhuma vitória. Ao todo, o Leão perdeu quatro embates e empatou dois.

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A última vez que os dois times jogaram contra foi em 2019. Na oportunidade, o placar ficou no 1 a 1. Orejuela marcou para os cruzeirenses, enquanto Wellington Paulista marcou o gol leonino. Nenhum dos jogadores segue nas equipes.

Em coletiva realizada na última sexta-feira, 16, o volante do Fortaleza, Lucas Sasha comentou sobre o momento atual do clube como visitante.

“Sei que nosso retrospecto não está sendo tão bom fora de casa. São jogos difíceis, do mesmo jeito que a gente usa nosso fator casa para conseguir os pontos, os outros times também utilizam. Então creio que é continuar fazendo as coisas certas, eu sei que os resultados fora de casa vão vir. É sempre importante pontuar fora”, afirmou.

O camisa 88 revelou que, por conta da folga de três dias, pouco foi passado a respeito do rival até agora.

"Eu não vou mentir, a gente não estudou quase nada do Cruzeiro ainda. Como a gente vem de folga, a gente não sabe muito do Cruzeiro. A comissão técnica com certeza sabe, mas ainda não passou para os jogadores ainda. Do pouco que vi, é um time muito intenso, correm e pressionam bastante. Claro que queremos propor o jogo, seja em casa ou fora, queremos ter o controle, mas muitas vezes faz parte do futebol dar a bola ao adversário, baixar as linhas e sair em transição. Eu acho que esse jogo do Cruzeiro, vamos estudar ainda, mas pode sim ser uma estratégia baixar um pouco as linhas e sair em transição ", pontuou.

Essa pausa chegou em bom momento pelos lados do Pici para ajustes necessários. Isso porque os comandos de Juan Pablo Vojvoda vivem um momento de oscilação, especialmente quando se trata do setor ofensivo. O Fortaleza possui o segundo melhor ataque do Brasil com 83 gols, porém, mesmo com esses números, os três jogos sem balançar as redes já incomodam o torcedor.

O técnico argentino, aliás, já chegou a frisar que o período de pausa será benéfico para recuperar mentalmente e fisicamente os atletas. "Temos que aproveitar (data Fifa) para limpar nossa cabeça e descansar o físico dos atletas. Nós somos o time que mais entrou em campo no Brasil, mas isso não pode ser desculpa para quando o formos mal ou quando não tivermos o funcionamento que pretendemos. Então é aproveitar esse tempo para descansar e encontrar soluções”, disse.

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