Para se tornar mais "competitivo", Fortaleza traça SAF como objetivo em 2023
Em relatório divulgado na manhã desta quarta-feira, 17, o Leão Pici revelou estudos e análises para implementação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no clube
12:35 | Mai. 17, 2023
O Fortaleza pode ser mais um clube a implementar a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no Brasil. Isso porque, no Relatório Administrativo e de Gestão Econômica de 2022, divulgado na manhã desta quarta-feira, 17, o time do Pici revelou o objetivo de adotar o modelo de gestão em 2023 e, por isso, já estaria realizando estudos e análises acerca do assunto.
No documento, o clube cearense explica que “novas fontes de receitas estão sendo estudadas”, sendo uma delas o modelo SAF. O intuito do Fortaleza é se tornar um clube “ainda mais competitivo” e que proporcione “retorno aos investidores e para a torcida”.
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“Com disciplina para executarmos o planejamento estratégico de 2023, pretendemos ter mais um grande ano de conquistas dentro e fora de campo. Novos projetos foram traçados com o objetivo de manter o crescimento do clube. Novas fontes de receitas estão sendo estudadas e também formas de sermos mais eficientes nos processos internos. Estudos e análises estão em andamento para termos o melhor modelo de SAF possível, que torne o Fortaleza ainda mais competitivo, proporcionando retorno aos investidores e para a torcida. Investimentos nas categorias de base continuarão sendo feitos. Além disso, procuraremos aumentar a visibilidade nacional e internacional da nossa marca. Dessa forma, agiremos de forma autossustentável, com evolução estrutural, tecnológica e de gestão”, disse o clube no relatório divulgado.
Fortaleza amadurece discussão sobre SAF e vê interesse de investidores
O Esportes O POVO apurou que o Fortaleza mantém conversas no mercado para se tornar SAF em modelo minoritário e até já recebeu sinalizações positivas de investidores interessados.
A intenção do Leão é vender 15% da SAF para eventuais investidores e permanecer com 85%. Ou seja, o Fortaleza receberia aporte financeiro e criaria condições para os donos da fatia minoritária obterem retorno do montante — o que poderia ocorrer em negociações de jogadores, por exemplo. Na questão administrativa, o modelo de gestão seria mantido: a decisões continuariam sob responsabilidade do presidente e vices eleitos pelos sócios.
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