Folha salarial do Fortaleza é de R$ 6 milhões, revela Marcelo Paz
Em entrevista ao podcast Reis da Resenha, da Jovem Pan-SP, o presidente do Leão também comentou sobre a Liga Forte Futebol (LFF), da qual o clube do Pici é integrante
10:24 | Fev. 07, 2023
O Fortaleza investiu alto na montagem do elenco nas últimas temporadas. Neste ano, o Tricolor do Pici disputará a Copa Libertadores pela segunda vez e além da principal competição do continente, terá pela frente outros torneios importantes como Estadual, Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Série A do Brasileirão. Assim, em busca de um plantel competitivo, a folha salarial do clube é a maior da história tricolor: cerca de R$ 6 milhões, conforme revelou o presidente Marcelo Paz em entrevista ao podcast Reis da Resenha, da Jovem Pan-SP, na última segunda-feira, 6.
O dirigente também ressaltou o trabalho realizado no clube desde o início de sua gestão, que começou em 2017. “Se a bola está entrando ou não, a loja tem que vender, o setor de os sócios têm que estar produzindo, as obras têm que acontecer, o administrativo e o jurídico tem que funcionar. Então, funciona como uma empresa com objetivos, com remuneração e com metas. Acho que futebol tem que ser feito assim. Respeito quem faz diferente até porque não existe só uma fórmula. Hoje a folha salarial do Fortaleza está em torno de R$ 6 milhões”, afirmou.
Marcelo Paz explicou que toda a diretoria é remunerada e destacou o aumento no orçamento do clube nos últimos anos. “Hoje no Fortaleza toda a diretoria é remunerada. Eu como presidente sou remunerado e tenho dedicação exclusiva. todo o meu tempo profissional é para o Esporte Clube Fortaleza. Eu aprendi nessa caminhada no futebol que a gente trabalha com paixões e milhões. Hoje o orçamento do clube passa de R$ 200 milhões. Quando nós entramos era de R$ 24 milhões. Temo planejamento estratégico, metas e objetivos para cada diretoria, os diretores são remunerados e isso gera um resultado porque a gente cobra”, frisou.
Liga Forte Futebol
O mandatário tricolor também comentou sobre a Liga Forte Futebol (LFF), da qual o Fortaleza faz parte. “Todos os clubes querem uma Liga. Porém, tem dois blocos que veem uma formatação dessa Liga de forma diferente. O bloco do qual fazemos parte o Forte Futebol entende que a divisão de recursos tem que ser mais equilibrada. Eles (integrantes da Libra) querem manter a divisão como ela é hoje. A diferença entre quem ganha mais e quem ganha menos pode chegar a sete vezes. A Premier League é 1.6 entre quem ganha mais e quem ganha menos”, disse.
Disposta a contar com até 40 agremiações, a LFF é composta, atualmente, por 26 clubes. São eles: ABC, Atlhético-PR, Atlético-MG, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sport, Vila Nova e Tombense. Após nova reunião realizada na última segunda-feira, 6, os clubes assinaram um acordo de investimentos com a empresa brasileira Life Capital Partners e a norte-americana Serengeti Asset Management.
“Está na hora da gente mudar, colocar uma divisão mais justa, uma marca do futebol brasileiro mais conhecida no mundo inteiro pelos clubes porque o futebol brasileiro é muito conhecido pela camisa amarela, pelo Neymar. Eu acho que clubes como o Flamengo, o Palmeiras, o São Paulo tem que ganhar mais porque são marcas nacionais, mas não tanto a mais. Diminuir essa diferença. O Forte Futebol está andando. Tem 26 clubes. Assinou com investidor. Mas, eu espero que mais na frente possa juntar todo mundo”, reforçou.