Fifa sinaliza positivamente ao Fortaleza e frustra Colo-Colo no caso Lucero
Segundo informações do portal chileno "En Cancha", a entidade habilitou que o Fortaleza utilize Lucero em jogos oficiais. Mesmo com a negativa, Colo-Colo não deve desistir do casoA novela envolvendo Lucero teve mais um desfecho positivo para o Fortaleza. O Colo-Colo, antigo clube do atacante, havia acionado a FIFA alegando violação de contrato, mas a entidade, após análise do caso, entendeu que a transação ocorreu dentro da legalidade e sinalizou de forma positiva ao Tricolor do Pici, permitindo assim que o centroavante esteja apto para atuar normalmente. A informação é do portal chileno “En Cancha” e foi confirmada pelo Esportes O POVO.
Em contato com o Esportes O POVO, Marcelo Paz, presidente do Fortaleza, confirmou a informação. O mandatário tricolor disse que a FIFA reconheceu a habilitação para o atleta atuar pelo clube cearense e que o processo de regularização dele segue o rumo de registro no BID.
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Ainda de acordo com Paz, a situação de Lucero no BID deve ser regularizada ao longo da próxima semana. Desta forma, ele fica disponível para estrear pelo Tricolor do Pici.
O caso
As negociações entre Lucero, Colo-Colo e Fortaleza duraram dias, sobretudo por um entrave colocado pelo clube chileno em relação ao contrato do centroavante. A alegação do presidente do Cacique, Alfredo Stöhwing, era de que o vínculo com o atacante, que iria até o final de 2025, não tinha multa rescisória. O staff do jogador, por sua vez, entendia que havia, sim.
A divulgação oficial da contratação, o Fortaleza comunicou que adquiriu 100% dos direitos econômicos do atleta, com contrato até o fim de 2025. O atacante treina no Pici desde então e já assistiu jogos no Presidente Vargas, mas ainda não foi relacionado para nenhuma partida. Na época do anúncio feito pelo Tricolor, o presidente do Colo-Colo afirmou em entrevista coletiva que não desistiria do caso.
Segundo o portal "En Cancha", a decisão da FIFA favorável ao Fortaleza não deve fazer a cúpula do Colo-Colo desistir do caso. Os dirigentes chilenos, inclusive, não descartam insistir no processo ao longo dos próximos anos.