Fernando Miguel, do Fortaleza, desabafa contra arbitragem na Copa do Brasil: "Inacreditável"

O goleiro do Fortaleza, Fernando Miguel, publicou um texto nas redes sociais lamentando a atuação da equipe de arbitragem no jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, diante do Fluminense, que terminou em 2 a 2, e acabou classificando o clube carioca com o placar de 3 a 2 no agregado.

A torcida do Tricolor do Pici ficou na bronca com os lances dos dois gols do Fluminense. Primeiro, na marcação do pênalti, houve questionamento se a falta foi dentro ou fora da área. Já no segundo gol, houve reclamação de um possível impedimento de Germán Cano.

O arqueiro Tricolor fez um texto em forma de desabafo a respeito desses lances. Leia na íntegra.

"Inacreditável o que se passou ontem à noite no Maracanã, o principal palco de futebol do nosso país, que carrega memórias incríveis e momentos épicos contados com orgulho ao passar dos tempos. Gerações e gerações saúdam seus feitos.

Ontem seria ou poderia ser a nossa vez, seria a vez do povo nordestino, do trabalho, do esforço, das crenças, dos valores de um povo e de um clube que vive com o que há de mais genuíno nesse esporte: a paixão!!!

A dor da derrota é mais aceitável quando se perde pelas suas fraquezas, mas como a de ontem?! Ela machuca mais.

O futebol brasileiro, os clubes, atletas, torcedores e até mesmos os árbitros precisam ser melhor assistidos. O bom trabalho não pode mais ser punido como o nosso foi ontem, com a tecnologia que trouxe ou deveria trazer a esperança de um futebol mais justo, mais limpo e sem a sombra do favorecimento.

Não vou aqui pedir punição a ninguém, simplesmente é um desabafo de um atleta que ama esse esporte, que quer vencer, ser reconhecido, ter o esforço do seu trabalho, suas memórias e feitos registradas no lugar mais alto que conseguir chegar, pela sua fé e esforço, sem o sentimento de impotência de não ter conseguido por erros estrondosos como os de ontem.

Que todos possamos colaborar pra evolução dessa ferramenta e que outros trabalhos não sejam mais prejudicados da forma que fomos ontem".