Fortaleza fatura mais de R$ 10 milhões em negociações na janela de transferências

A movimentada janela de transferências do meio do ano, com transações nacionais e internacionais, já rendeu bom montante para os cofres do Fortaleza — maior do que a meta do ano, que já havia sido superada. Em negociações diretas e indiretas de jogadores, o clube do Pici embolsou em torno de R$ 10,6 milhões neste período.

A previsão orçamentária do Tricolor de arrecadação com venda de direitos econômicos de atletas era de R$ 10 milhões e foi atingida ainda em janeiro, com a ida de David para o Internacional por este valor — uma parte à vista e o restante parcelado.

Com a reabertura da janela neste meio de ano, o Leão se resguardou em negociações para receber compensação financeira, inclusive por empréstimos, e também se beneficiou das movimentações de outros jogadores dos quais detém um percentual nas transações. Internamente, o trabalho do 2º vice-presidente e diretor de futebol Alex Santiago é destacado pela atuação nos acordos, apurou o Esportes O POVO.

À exceção de Ángelo Henríquez, que rescindiu para rumar para o Mied Legnica, da Polônia, e Igor Torres, cedido ao Bahia até o final do ano, todas as outras saídas do elenco renderam cifras ao Fortaleza. Principal destaque da temporada, Yago Pikachu foi vendido ao Shimizu S-Pulse, do Japão, por 800 mil dólares (R$ 4,3 milhões). Já Max Walef foi liberado para o Dnipro-1, da Ucrânia, por 100 mil dólares (R$ 517 mil).

Felipe será emprestado ao Al-Batin, da Arábia Saudita, por 300 mil dólares (R$ 1,6 milhão); Matheus Jussa vestirá a camisa do Qatar SC até dezembro, e o time do Pici receberá 50 mil dólares (R$ 258 mil); e Renato Kayzer rendeu 200 mil dólares (R$ 1 milhão) pela ida para o Daejeon Citizen, da Coreia do Sul. Felipe Alves, que estava no Juventude, foi repassado ao São Paulo até o final de 2023 e garantiu mais 200 mil dólares (R$ 1 milhão) para o Leão.

Outras duas contratações fechadas longe da capital cearense abasteceram os cofres do Pici. o Flamengo comprou o atacante Everton Cebolinha do Benfica, de Portugal, por 13,5 milhões de euros (R$ 73 milhões). O Tricolor teve direito a 2,26% do valor — 1,6% de direitos econômicos e mais 0,66% de mecanismo de solidariedade da Fifa como clube formador —, o que rendeu R$ 1,6 milhão.

Já a ida de Éderson da Salernitana para a Atalanta, ambos da Itália, por 15 milhões de euros (R$ 83,1 milhões) assegurou cerca de R$ 365 mil aos cearenses por 0,44% de mecanismo de solidariedade.

Confira os valores arrecadados pelo Fortaleza:

• Matheus Jussa (Qatar SC-CAT): R$ 258 mil
  
• Éderson (Atalanta-ITA): R$ 365 mil
  
• Max Walef (Dnipro-1-UCR): R$ 517 mil
  
• Renato Kayzer (Daejeon Citizen-COR): R$ 1 milhão
  
• Felipe Alves (São Paulo): R$ 1 milhão
  
• Everton Cebolinha (Flamengo): R$ 1,6 milhão
  
• Felipe (Al-Batin-SAU): R$ 1,6 milhão
  
• Yago Pikachu (Shimizu S-Pulse-JAP): R$ 4,3 milhões
  
• Total: R$ 10,6 milhões