Rival do Fortaleza, Colo-Colo tem amplo histórico de eliminações em casa na Libertadores
Das últimas oito participações na Libertadores, o time caiu na fase de grupos do torneio em sete, sendo seis em casa; o cenário volta a se repetir na noite desta quarta-feira, 25Colo-Colo e Fortaleza se enfrentam em confronto direto valendo vaga para as oitavas de final da Copa Libertadores. Com ambos empatados com sete pontos, o Tricolor do Pici tem maior saldo e depende só de um empate para conseguir a classificação histórica.
Apesar de jogar fora de casa, o Fortaleza conta com o histórico negativo do adversário em decidir a classificação em casa. Nas últimas oito participações na Libertadores, o Colo-Colo foi eliminado na fase de grupos sete vezes, com a única exceção em 2018, quando avançou até as quartas de final, onde caiu para o Palmeiras.
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E das sete eliminações na fase de grupos, seis foram em casa, no estádio Monumental, palco do confronto decisivo, nos anos 2008, 2009, 2010, 2011, 2018 e 2020. Na edição de 2015, o Colo-Colo jogou fora de casa a última rodada da fase de grupos contra o Atlético-MG. Um empate classificava o “Cacique”, mas a equipe saiu derrotada por 2 a 0 no Mineirão.
Com exceção da edição de 2010, quando os chilenos precisavam tirar uma diferença de oito gols no saldo sobre o Cruzeiro, as outras cinco eliminações em casa na última rodada da fase de grupos o time precisava de apenas um empate ou uma simples vitória.
Em 2008, o Colo-Colo chegou a última jornada em segundo lugar com nove pontos, um a menos que o Atlas, do México, o primeiro colocado, e dois a mais que o Boca Juniors, que estava em terceiro. A equipe chilena abriu o placar logo no início do jogo, mas acabou sofrendo o empate e o jogo terminou em 1 a 1. Com a vitória por 3 a 0 dos argentinos sobre o Maracaibo-VEN, o “Cacique” foi eliminado pelo saldo de gols.
Na edição de 2009, o time precisava só de um empate contra o Palmeiras para avançar às oitavas. O Alviverde, porém, venceu os donos da casa por 1 a 0, com gol de Cleiton Xavier já na reta final, e se classificou para a próxima fase, deixando os chilenos no caminho.
Em 2011 o cenário era ainda mais favorável ao Colo-Colo. O time chegou à reta final líder do grupo, com nove pontos, e novamente precisando apenas de um empate contra o Cerro Porteño-PAR para encaminhar a classificação. Mas mesmo com 2 a 0 de vantagem, o “Cacique” assistiu os paraguaios reverterem o placar no Monumental e foram derrotados por 3 a 2. Com a vitória do Santos por 3 a 1 sobre o Deportivo Táchira, o time sofreu uma das maiores eliminações na história desta fase do torneio.
Já em 2016, o Colo-Colo precisava vencer o Independiente Del Valle para ultrapassar os equatorianos em pontos e avançar às oitavas. O jogo, contudo, terminou em empate sem gols e a equipe caiu novamente dentro de casa na última rodada.
Após dar indícios de superar o trauma da fase de grupos em 2018, o time voltou a sofrer com o fantasma em 2020. Em confronto direto contra o Jorge Wilstermann pela segunda colocação, o “Cacique” tinha a obrigação de vitória por ter um ponto a menos que os bolivianos. Com alguns jogadores do atual elenco em campo como titulares, o time perdeu por 1 a 0 aos 43 minutos do segundo tempo e novamente deu adeus precocemente da Libertadores.
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