Vojvoda contesta primeiro cartão amarelo tomado por Ceballos no duelo entre Fortaleza e Botafogo

Técnico argentino foi ameno na crítica, mas discordou da advertência dada ao zagueiro por retardar o jogo, ao demorar a cobrar um lateral, aos 28 minutos da primeira etapa

A expulsão do zagueiro Ceballos, do Fortaleza, aos 39 minutos do primeiro tempo do jogo contra o Botafogo, realizado na noite deste domingo, 15, foi certamente um ponto decisivo para o resultado de 3 a 1 a favor do time carioca e na coletiva pós-jogo, o técnico do Leão, Juan Pablo Vojvoda, comentou sobre o fato.

Apesar de costumeiramente não falar sobre arbitragem, o argentino contestou o primeiro cartão amarelo tomado pelo jogador colombiano, aos 28 minutos, por demorar a cobrar um arremesso lateral. Vojvoda até amenizou a crítica, mas afirmou que o Tricolor não é de fazer cera em campo.

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“Não vou falar sobre arbitragem, nunca falo, eles tem o trabalho deles, mas eu considero o (primeiro) cartão amarelo… bem, eu vou falar sobre o Fortaleza. O Fortaleza não é um time que faz tempo (cera), se você analisar, é um time honesto, que propôs jogo aqui, que propôs jogo quando foi enfrentar o Inter, (também) quando jogamos com o Corinthians; é um time que não faz tempo (cera). Aí, um arremesso de lateral e um cartão amarelo. Eu quero dizer, a arbitragem pode errar, eu estou convencido que ele (o árbitro) não fez isso de propósito, mas eu quero que analisem o Fortaleza. É um time que ocupa o jogo, não faz tempo (cera) [..] Então, se eu demoro a cobrar (um lateral), é porque estava procurando a melhor opção para jogar”, disse Vojvoda.

O treinador entende que até perder um atleta, o jogo estava favorável ao Leão. "No primeiro tempo, até a expulsão, foi um jogo totalmente controlado, ganhando o jogo, boa pressão, boa posse de bola, mas é verdade, um jogador a menos complica”, afirmou.

Quanto aos gols sofridos na reta final da partida, Vojvoda citou a dificuldade de jogar por mais de 65 minutos com apenas dez atletas de linha e afirmou que após tomar um gol aos 43 minutos do segundo tempo não havia muito mais o que se fazer taticamente, principalmente devido ao grande esforço que os jogadores já estavam fazendo para compensar a falta de um companheiro em campo.

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