Com boa campanha, Lucas Lima e volta do acesso livre, Fortaleza quer chegar a 25 mil sócios

Tricolor conseguiu reagir de maio até aqui com a campanha que vem fazendo, mas está longe dos 35 mil que possuía antes do futebol ser afetado pela pandemia do novo coronavírus. A ideia da diretoria é alcançar pelo menos 25 mil associados no momento

A diretoria do Fortaleza aproveitou o anúncio da contratação do meia Lucas Lima para divulgar o retorno do acesso livre aos planos de sócio-torcedor comercializados pelo clube. O benefício foi retirado em maio e desde então as novas adesões garantiam apenas descontos de até 90% para compra de ingressos.

A partir desta quinta-feira, 26, porém, o Fortaleza passa a oferecer planos com acesso livre aos estádios, mas mantém os que garantem apenas descontos nos ingressos, que são chamados de recarga. Cada modalidade de sócio, portanto, tem a versão recarga, mais barata, e a versão com acesso livre, de valor mais alto. O restante dos benefícios são correspondentes entre os planos.

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Nas redes sociais, o Fortaleza colocou como meta alcançar 25 mil sócios-torcedores com o retorno do acesso livre. No site oficial do programa, conta que hoje o clube possui 13.163 sócios ao todo. Os planos recarga variam de R$ 24,90 (preço do Leão do Interior) a R$ 159,90, enquanto os que garantem a entrada do torcedor gratuitamente ao estádio, quando o público voltar às arquibancadas, tem preço entre R$ 54,90 (Leão do Interior) e R$ 219,90.

Antes da pandemia do novo coronavírus tirar torcedores dos estádios, a partir de março de 2020, o Fortaleza tinha atingido a marca de 35 mil sócios. Houve queda brusca e um ano depois o quadro chegou a apresentar menos de 11.500 associados, com pouco mais de 8.300 adimplentes, segundo o portal Leão Transparente.

Com a contratação do técnico Juan Pablo Vojvoda e um ajuste nos preços dos planos, o Fortaleza propôs alcançar 20 mil sócios até o início da Série A, mas até agora está longe disso. A boa campanha do time, no entanto, gerou uma reação e de maio até o fim de julho — agosto ainda está em contabilidade. O Tricolor teve um amento de 20% na quantidade de contratos e a adimplência também cresceu.

O diretor do programa de sócio-torcedor do Fortaleza, Gigliani Maia, disse ao Esportes O POVO que se não fosse a pandemia, a diretoria acredita que hoje estaria com um quadro de cerca de 40 mil associados. Mesmo assim, a meta de arrecadação com o programa está dentro do programado, já que o orçamento prevê R$ 4,8 milhões até o fim do ano e já foram arrecadados mais de R$ 3 milhões.

Algo que deve ajudar bastante nessa situação é uma possível liberação da volta dos torcedores aos estádios de futebol ainda este ano. O assunto vem sendo discutido nos bastidores e o futebol cearense tem se preparado para esse momento. Gigliani acredita que quando isso acontecer, o sócio-torcedor deve ter um boom “até pela prioridade na volta, como também pela comodidade”, disse. 

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