Desempenho ofensivo pesou para demissão de Enderson e Fortaleza tem perfil de novo técnico definido

Após pouco mais de cem dias de trabalho, a diretoria do Fortaleza resolveu tirar Enderson Moreira do comando técnico do clube. A decisão não foi baseada em números, mas sim no desempenho da equipe em campo, principalmente na questão ofensiva.

O Esportes O POVO apurou que o departamento de futebol entendeu, de maneira coletiva, que há uma nítida necessidade de melhora no futebol apresentado pelo grupo e que a evolução no período de trabalho de Enderson foi pouca ou nenhuma. Nem mesmo o aproveitamento de aproximadamente 77% (na temporada 2021) foi suficiente para segurar o agora ex-técnico.

Enderson até foi bancado em outros momentos pelo clube, mas dado o atual contexto, de eliminação em casa na Copa do Nordeste sem finalizar nenhuma bola no gol, a decisão foi buscar um novo trabalho. Além disso, já havia um desgaste do treinador frente à torcida desde o fim da Série A de 2020 e a cobrança por mudança era constante.

Agora o Fortaleza vai buscar um treinador que tenha experiência na Série A e que goste de trabalhar com um elenco técnico, como a diretoria entende que o clube possui. Também que consiga fazer o time crescer ofensivamente. Há consciência de que os nomes disponíveis que se encaixem nesse perfil são poucos atualmente, por isso a ideia é analisar o mercado com bastante calma.

Dentre os treinadores que participaram da Série A de 2020 e estão sem clube, por exemplo, estão Fernando Diniz, Dorival Júnior, Jair Ventura, Eduardo Barroca, Thiago Larghi, Abel Braga e Renato Gaúcho (os dois últimos em patamar financeiro muito elevado).