"Foi falha nossa", lamenta Ceni após empate com o Atlético-MG no fim do jogo

Rogério Ceni ficou na bronca com o desempenho do seu time no segundo tempo, cedendo o empate para o Atlético-MG no fim do jogo, e com a atuação do árbitro Rodolpho Toski. Para o treinador do Leão, é "inaceitável" o resultado diante do contexto da partida, quando a equipe abriu vantagem no primeiro tempo, mas cedeu o empate aos 40 minutos da segunda etapa com um jogador a mais.

"Foi falha nossa. Jogamos com um a mais, jogamos para fazer o terceiro gol. Foi erro de marcação. Permitimos que o Atlético-MG fizesse o gol", afirmou Ceni, visivelmente incomodado na coletiva de imprensa pós-jogo.

Segundo Ceni, a substituição de Osvaldo por Marlon não teria acontecido se a expulsão de Geuvânio já tivesse acontecido. A mudança, quando o cenário era de 11 contra 11, tinha como objetivo reforçar a recomposição defensiva.

"Se soubesse que ia acontecer dois minutos depois (a expulsão), teria colocado um jogador mais ofensivo que o Marlon. Mas com um jogador a mais não tem desculpa. Resultado favorável, com jogador a mais, não pode deixar que empate", comentou o treinador.

"Estou mais chateado pelo que o time produziu, teve o controle, mas infelizmente não conseguiu matar o jogo", concluiu.

O árbitro Rodolpho Toski não escapou das críticas de Rogério Ceni. O homem do apito não deu falta de Igor Rabello em André Luis, quando o atacante estava de frente para o goleiro Cleiton e foi empurrado nas costas. Na sequência do lance, o Tricolor levou o gol de empate.

"Foi falta. Não vai acontecer nada com o árbitro, não vão julgá-lo. Lance de expulsão. Mas não vai acontecer nada com ele", disse o técnico.

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