Análise: Na reestreia de Rogério Ceni, Fortaleza mostra equilíbrio no setor ofensivo
Leão foi bastante intenso nos 90 minutos para martelar o Botafogo em busca da vitória no Castelão
09:51 | Out. 01, 2019
O Fortaleza soube encontrar muito bem os caminhos para vencer o Botafogo por a 1 a 0 na última segunda, 30, no Castelão. Com uma atuação intensa, a equipe povoou os dois lados do campo na mesma medida em jogadas rápidas que pegaram o adversário desprevenido várias vezes. Segundo o Footstats (site especializado em estatísticas de futebol), a posse de bola do Leão foi igualmente distribuída do meio pra frente tanto na faixa esquerda quanto na faixa direita: 31% para cada lado.
A ofensividade do Fortaleza fica evidente quando se analisa também a posse no campo de defesa. Em apenas 28% do tempo, o Tricolor manteve a bola na sua retaguarda, o que equivale a menos de um terço. A maioria das ações foram no meio-campo, onde o Leão conseguiu retomar a bola diversas vezes, principalmente por meio de desarmes precisos. Na faixa central da meia, a posse foi de 7%, enquanto na direita e na esquerda foi de 17% e 16%, respectivamente. Somadas, essas porcentagens equivalem a 40%.
No ataque, as ações também foram bastante equilibradas nos extremos. Na esquerda, com Osvaldo, a posse de bola foi 15%, enquanto na direita, com Edinho, foi praticamente igual: 14%. Foi de um escanteio cobrado no lado esquerdo tricolor que surgiu o único gol da partida, marcado por Marcelo Benevenuto contra, após cobrança fechada de Juninho na parte mais central da pequena área, onde o Fortaleza só teve a posse em 4% do tempo. Essa foi a menor proporção da equipe no jogo.
Mas esse equilíbrio não se traduz tanto nas conclusões das jogadas. Ainda segundo o Footstats, o Leão finalizou 19 vezes na partida. Desses chutes, apenas três foram do lado direito do campo, enquanto a equipe finalizou o dobro na ala esquerda. Na faixa central também foram apenas três finalizações, mas uma delas resultou no gol da vitória.
Sem muita efetividade no ataque, o Botafogo teve apenas 15% da sua posse de bola na área tricolor, onde conseguiu finalizar quatro vezes. Mas o que chama a atenção é a posse no meio-campo do Fogão, onde a equipe carioca passou mais da metade do tempo quando tinha a iniciativa do jogo: 57%. A defesa completa a análise com 28%, praticamente a metade desse valor.
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