Presidente do Flamengo fala sobre ataque xenofóbico de diretora: "Direito de se posicionar"

"Ganhamos onde produz, perdemos onde se passa férias. ‘Bora’ trabalhar, porque se o gado morrer o carrapato passa fome", comentou a diretoria de Responsabilidade Social do clube

Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, se manifestou nesta quarta-feira, 2 de novembro, sobre o ataque feito pela sua esposa aos nordestinos por conta do resultado das eleições presidenciais, já que a região foi fundamental para a vitória de Lula diante de Jair Bolsonaro. O mandatário rubro-negro disse que Angela Machado, diretoria de Responsabilidade Social do clube, tem o direito de se manifestar.

"É óbvio que isso deixa ela muito chateada por algo que ela tenha feito. Isso foi quase um desabafo, por ver a terra que ela tanto ama, ela achar que não vai ter nos próximos anos o destino que ela gostaria que tivesse. Ela tem o direito de se posicionar", afirmou Landim ao Canal do Benja. Angela Machado nasceu em Aracaju, capital de Sergipe.

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"Eu não estou acompanhando as redes sociais, porque eu nem sei o que é isso. Eu preciso ter tranquilidade para administrar o Flamengo, que me dá muito trabalho. O problema não é meu, é da minha mulher. Ela tem o direito de se posicionar e falar o que quiser. O problema é a vontade dela. Ela é uma pessoa física e tem o direito de se posicionar. É uma decisão íntima dela. Cada um tem o direito de agir e pensar como quiser", completou.

Após a conquista da Copa Libertadores, a diretora do Flamengo postou uma foto ao lado de Rodinei e fez o sinal de "22", o número da campanha de Jair Bolsonaro. "Vencemos uma. Falta outra", escreveu Angela.

Depois das eleições, ela retornou às redes sociais e publicou uma foto, onde escreveu: "Ganhamos onde produz, perdemos onde se passa férias. ‘Bora’ trabalhar, porque se o gado morrer o carrapato passa fome".

Mais cedo, o perfil do Sampaio Corrêa se manifestou sobre a fala de Angela, repudiando a declaração considerada xenofóbica.

Lula somou 69,34% dos votos na região Nordeste. Depois do tricampeonato do Flamengo, dirigentes do clube posaram no gramado de Guayaquil fazendo o número 22 com as mãos.

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