Mauro Carmélio lamenta brigas nos estádios e diz que FCF acionou Tribunal

Presidente da Federação diz que entidade pediu providências ao Tribunal local após casos de violência nos jogos do último fim de semana, pelo Estadual

Após os episódios de violência nas arquibancadas entre as torcidas nos jogos Horizonte x Fortaleza e Ferroviário x Ceará, o presidente da Federação Cearense de Futebol (FCF), Mauro Carmélio, concedeu entrevista exclusiva à Rádio O POVO na noite desta quinta-feira, 30, lamentou os casos e disse que pediu providências ao Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do Ceará (TDJF-CE), que suspendeu organizadas do Leão e do Vovô.

"Vejo com muita tristeza. Vejo o torcedor na arquibancada vibrando, apaixonado pelo seu clube, e é muito triste que torcedor das mesmas cores, da mesma camisa... É muito difícil a gente ver, mas hoje está acontecendo isso no futebol brasileiro. Os torcedores estão sendo torcedores de torcidas organizadas", criticou o mandatário da entidade, antes do duelo Fortaleza x Maracanã, no PV.

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No último sábado, 25, no Estádio Domingão, em Horizonte, duas torcidas do Tricolor entraram em conflito durante a partida diante do Galo do Tabuleiro, que chegou a ser interrompida. Já no domingo, 26, no Clássico da Paz entre Ferroviário e Ceará, no Presidente Vargas, integrantes de duas organizadas do Alvinegro brigaram na arquibancada.

Após os dois casos em partidas do Campeonato Cearense, o TJDF-CE suspendeu as torcidas organizadas envolvidas e os clubes tiveram de estender faixas com mensagens de paz nos locais que os grupos costumam ocupar nas arquibancadas. A medida vale até a próxima quarta-feira, 5.

"A Federação foi ao TJD e pediu uma providência, que foi feita. É uma solução? Não, mas é um trabalho que está sendo feito de mostrar que o futebol não é feito dessa maneira, e sim dentro do campo", explicou Mauro Carmélio.

"Triste, triste a gente ler isso e mostra que dentro dessa estrutura de torcidas organizadas, muitas vezes, principalmente no jogo do Fortaleza, me surpreendeu as vaias nos momentos em que enfatizavam a torcida organizada e não o seu clube", completou o presidente da FCF.

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