Presidente do Ferroviário diz que pediu por milagre após gol do Maranhão nos acréscimos
Os minutos finais da partida entre o Tubarão e o Maranhão, neste domingo, foram repletos de emoção. O time cearense levou um gol nos acréscimos e estava dando adeus a Série C
Convidado do programa Esportes do Povo desta segunda-feira, 4, o presidente Aderson Maia, do Ferroviário, revelou o que pensou após o gol do Maranhão nos acréscimos da partida deste domingo, 3, no Estádio Presidente Vargas. O tento, naquele momento, eliminava o Tubarão da quarta divisão e, consequentemente, excluía as possibilidades do acesso à Série C.
“Eu só pedi a Deus que fizesse um milagre para a gente, porque todo o trabalho foi direcionado para esse jogo. Só que a gente sempre teve muita confiança nesse time. Se a gente ver o histórico do Ferroviário, os gols que vinham acontecendo sempre eram no final do jogo mesmo, no apagar das luzes. Então a gente ficou confiante e sabia do poder que podíamos chegar.”
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Minutos depois, o clube da Barra do Ceará conseguiu um empate heróico e levou a decisão para os pênaltis. O goleiro Douglas Dias brilhou e garantiu o acesso da equipe cearense à Série C.
O mandatário ainda assumiu que o gol marcado pelo Maranhão, nos acréscimos, causou um baque, muito em função da infelicidade de Alisson no lance. Ele ressaltou o peso que o atleta carregaria caso o Tubarão não conquistasse o acesso.
“Foi complicado pelo baque, na infelicidade do Alisson. Foi terrível. Claro que a gente não ia jogar a culpa nele, jamais iria acontecer isso. Mas ele mesmo ia sentir muito esse peso. Graças a Deus deu certo.”
Um dos receios de Aderson Maia era justamente decepcionar o torcedor que foi em peso ao Estádio Presidente Vargas. Ao todo, 8.006 pessoas estiveram no local e empurraram o clube coral rumo ao acesso.
“A gente só olhava pro torcedor e pensava: ‘será possível, quando a gente consegue encher o estádio vai ter essa síndrome de decepcionar essa torcida’. Mas graças a Deus deu tudo certo”