"Bicampeonato invicto não é pouca coisa", exalta dirigente do Ceará
Ainda no gramado do Castelão, Haroldo destacou a sequência invicta do Ceará contra o rival, já somando oito partidas sem derrotas no Clássico-Rei
Em Porangabuçu, o clima é de festa. O Ceará conquistou o bicampeonato cearense no último sábado, 22, após empatar por 1 a 1 com o Fortaleza, na Arena Castelão — na partida de ida, havia vencido por 1 a 0. Com o resultado, o Alvinegro chegou ao 47º título estadual de sua história. Após a decisão, Haroldo Martins, CEO de futebol do clube, celebrou mais esse feito à frente da equipe.
"Muito trabalho, seriedade. Não se conquista um campeonato ao acaso. É um trabalho árduo diário, de muita gente. O futebol é sempre um trabalho de muitas mãos. Estamos tentando estruturar, digo tentando porque é um trabalho de constante evolução", pontuou.
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"Nós estruturamos o clube, fornecemos ferramentas, buscamos ser vanguardistas, para que eles possam entregar o trabalho da melhor forma, como aconteceu aqui hoje. Esse é o Ceará", exaltou o executivo.
Superação no Clássico-Rei e gestão estruturada
Ainda no gramado do Castelão, Haroldo destacou a sequência invicta do Ceará contra o rival, já somando oito partidas sem derrotas no Clássico-Rei. O dirigente também falou sobre a diferença financeira entre as equipes, mas reforçou o esforço do clube para se superar em outras áreas.
"Para compensar a disparidade financeira, precisamos ser melhores em outras áreas, e estamos tentando. Somos um clube moderno, que pensa em evoluir. Felizmente, um bicampeonato invicto não é pouca coisa. Não sei se já aconteceu", comentou.
Haroldo retornou ao Ceará em 2024, após uma passagem discreta em 2016. Inicialmente, assumiu como diretor de futebol, mas, após mudanças na diretoria executiva do Vovô em 2025, tornou-se CEO. Em um ano, ajudou o clube a conquistar duas taças — ambas do Campeonato Cearense — e o retorno à Série A do Brasileirão.
Mesmo com o sucesso recente, o executivo fez questão de valorizar o trabalho coletivo dentro da instituição. "Não tem 'eu' no futebol. Não sou eu quem ganha ou perde. Cada pessoa que faz o Ceará é uma engrenagem de uma máquina. É um trabalho sério, sem vaidade. Estamos fazendo simplesmente o que precisa ser feito. Não nos contentamos em fazer o básico. Temos que ser competitivos."
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