Martínez revela dicas de Mugni e exalta Clássico-Rei: "Nem na Argentina é tão louco"
Novo atacante do Vovô relata conversa com compatriota antes do acerto, elogia clima no Castelão em jogo contra o Fortaleza e espera marcar gols no dérbi cearense
À espera da estreia pelo Ceará, o atacante argentino Alejandro Martínez já teve a oportunidade de vivenciar um Clássico-Rei no último sábado, 8, pelo Campeonato Cearense e se impressionou. Apresentado na tarde desta terça-feira, 11, o novo camisa 22 alvinegro falou sobre o clima na Arena Castelão na vitória por 2 a 1 sobre o rival Fortaleza.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
Jogador do Talleres-ARG, o ponta de 27 anos disputou o clássico cordobês diante do Belgrano-ARG em algumas ocasiões e até balançou as redes, mas relatou que ainda não tinha visto tanta intensidade e celebração da torcida quanto no embate entre alvinegros e tricolores.
"É muito lindo o que se viveu no clássico. Foi a primeira vez que vi gente tão louca, nem na Argentina é tão louco (risos). É algo muito lindo, falei com a minha esposa que as pessoas estavam loucas pelo clássico. Desfrutamos muito, tinha muita vontade de jogar. Desfrutei muito com minha família", contou Martínez, que espera fazer gols no principal duelo cearense.
"Do clássico que há em Córdoba, por sorte, também vivi de uma maneira muito especial. Pude fazer gol em clássico e isso, para nós e para a torcida, é muito importante. Espero que aqui, como jogamos muitos clássicos seguidos, possa marcar não apenas um, mas muitos (gols)", completou.
Regularizado na última semana, Alejandro Martínez foi relacionado por Léo Condé pela primeira vez justamente para a partida contra o Fortaleza, mas ficou no banco de reservas. O atacante pode ganhar chance diante do Confiança-SE, nesta quarta-feira, 12, às 19 horas, no Castelão, pela Copa do Nordeste.
Dicas do "tradutor" Lucas Mugni
O argentino será o quinto estrangeiro no elenco do Vovô, ao lado dos paraguaios Recalde e Galeano, do português Rafael Ramos e do compatriota Lucas Mugni. O camisa 10, por sinal, foi consultado por Martínez antes do acerto com o Ceará e também auxiliou nos primeiros momentos do atacante no Brasil.
"Lucas (Mugni), no primeiro dia, foi meu tradutor, porque não entendia como entendo agora, que é um pouco mais. Eu já tinha falado com ele antes de vir, para consultar sobre a cidade, como estava a equipe. Lucas me falou maravilhas do clube, creio que foi uma das pessoas que me incentivou a vir. Estou muito agradecido. Os rapazes me receberam muito bem e creio que isso será mais fácil no dia a dia", disse Alejandro.