"Temos uma base, mas é difícil manter", diz Condé sobre time titular do Ceará
O comandante também expôs seu método de jogo, pontuando que o atleta precisa estar ciente se vai atuar ou não com dias de antecedência
17:46 | Fev. 10, 2025

Nas últimas quatro partidas do Ceará, o torcedor alvinegro viu uma formação diferente em cada uma delas. No Clássico-Rei do último sábado, 8, na Arena Castelão, que terminou com vitória do Vovô, o time escalado por Léo Condé foi: Bruno Ferreira; Fabiano Souza, Marllon, Ramon Menezes e Matheus Bahia; Richardson, Fernando Sobral e Lucas Mugni; Fernandinho, Aylon e Pedro Henrique.
Já no duelo contra o CSA-AL, pela Copa do Nordeste, que também terminou em triunfo, a equipe teve a seguinte escalação: Bruno Ferreira; Dieguinho, Willian Machado, Éder e Eric; Matheus Araújo, Lourenço e Mugni; Pedro Henrique, Recalde e Galeano.
Essa alternância, embora com algumas peças repetidas — como Bruno Ferreira, Pedro Henrique e Mugni —, foi explicada por Condé na coletiva após a vitória sobre o Fortaleza, na Arena Castelão.
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O treinador destacou que tem uma base definida, mas o calendário brasileiro exige variações. “A gente tem uma base, sim. Mas, no futebol brasileiro, com o número elevado de jogos, é difícil manter uma equipe titular fixa”, afirmou.
“Nós estamos rodando o elenco e temos feito isso nas últimas quatro partidas. Agora, claro, o jogador precisa saber quando vai atuar”, completou.
Condé também revelou seu método de comunicação com os atletas, explicando que prefere definir e informar a escalação com antecedência.
“Tem treinador que divulga a equipe só na preleção, mas eu aviso dois dias antes, para que os jogadores já saibam. Estamos encontrando uma base, mas temos, em várias posições, duas e até três opções em boas condições”, concluiu.