Grupo é indiciado por suposta milícia digital contra ex-presidente do Ceará

O ex-presidente do Vovô e outros diretores que fizeram parte da sua gestão acusam as pessoas de crimes contra a honra por calúnia, difamação e injúria. Há, ainda, uma ação na esfera cível por danos morais

Um boletim de ocorrência movido por Robinson de Castro e outros diretores que fizeram parte da gestão do ex-presidente do Ceará em 2023 acarretou em 11 pessoas indiciadas por por crimes contra a honra e suposta milícia digital, conforme apurou o Esportes O POVO com exclusividade. 

O caso está sob responsabilidade da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC). Na ação, as acusações foram de calúnia, difamação e injúria e também incitação pública à prática de crime — os artigos variam entre as 11 pessoas. O órgão de polícia, inclusive, encaminhou o caso ao Ministério Público, que fará a análise e decidirá se irá oferecer denúncia ou não.

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Em paralelo à investigação realizada na DRCC, que continua e há possibilidade de outros nomes serem incluídos, o grupo de dirigentes também ingressou com um processo na esfera cível por danos morais. A ação é de R$ 140 mil e a audiência acontece em dezembro.

Além de Robinson, nomes como João Paulo Silva, atual mandatário do Alvinegro – que foi diretor financeiro anteriormente –, Pedro Mapurunga, ex-diretor cultural, Anacleto Figueiredo, ex-diretor jurídico e atual diretor cultural, e Veridiano Pinheiro, diretor de relacionamentos, também entraram com o B.O.

Áudios encaminhados no WhatsApp foram uma das motivações do processo

Áudios encaminhados pelo WhatsApp com acusações durante a gestão de Robinson de Castro foram uma das maiores motivações para que o grupo movesse a ação criminal contra as 11 pessoas.

Os dirigentes também anexaram imagens de faixas e pichações com frases de protesto e ameaça, prints de redes sociais e conversas entre os torcedores em grupos de aplicativos de mensagens. Os endereços profissionais e pessoais dos diretores chegaram a ser divulgados na internet, o que foi usado na ação. 

O Esportes O POVO localizou cinco das 11 pessoas indiciadas, mas nenhuma delas quis se pronunciar ou não respondeu ao contato da reportagem. Em caso de pronunciamento do grupo, a matéria será atualizada.

Atualizada às 21h43min

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