Mística da camisa roxa: Ceará vê uniforme virar amuleto e tem 100% de aproveitamento

A história do escrete preto-e-branco mostra que o tom, diferente do casual, traz sorte a equipe, independente do que esteja buscando

Quando um campeonato vai chegando em sua reta final, para além de fatores dentro de campo, alguns pontos externos também podem ser importantes. Um deles é a superstição, muito comum no mundo do futebol. No caso do Ceará, a torcida pode se apegar, dentro outras coisas, no uniforme roxo da equipe.

No dia 17 de setembro, com o ídolo do Vovô, Magno Alves, estrelando a campanha, o clube lançaria a "Nação Alvinegra 2024", nome dado a terceira camisa do clube, que é denominada desta maneira desde 2020.

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De cara, o novo manto já mostrou a que veio. A sua estreia ocorreu diante do Vila Nova-GO, no dia 22 de setembro. Em campo, o Alvinegro de Porangabuçu fez uma de suas melhores partidas na competição e goleou o clube goiano por 4 a 0.

Na partida seguinte, em casa novamente, mas dessa vez contra o Brusque-SC, outro resultado positivo: triunfo pelo placar de 1 a 0, com gol de Jorge Recalde.

Após essa sequência, o clube partiu para um embate longe dos seus domínios e acabou sendo derrotado. frente ao Sport, na Ilha do Retiro, em Recife-PE, por 2 a 1. 

Entretanto, no último sábado, 12, novamente na Arena Castelão e, mais uma vez, vestindo a camisa roxa, vitória. A vítima foi a Ponte Preta-SP, e o duelo encerrou em 1 a 0 para o Alvinegro.

A coincidência desses três triunfos em casa, com a vestimenta na cor roxa pode realmente ser apenas um acaso. Ou não. A história do escrete preto-e-branco mostra que o tom, diferente do casual, traz sorte a equipe.

É necessário voltar a 2015. Naquele ano, mesmo tendo conquistado título da Copa do Nordeste de forma invicta, o Ceará, por pouco, não teve um dos piores capítulos de sua história sendo escrito.

A equipe flertou por toda a Série B daquela temporada com o rebaixamento à Série C, que seria inédito. Em determinado momento do certame nacional, a estatísticas davam como mais de 90% de certeza que a queda aconteceria.

Foram, ao decorrer do torneio, quatro treinadores — Silas, Geninho, Marcelo Cabo e Lisca.  A virada de chave ocorreu com a chegada do último (Lisca). Mas contou com um fator: manto roxo.

O otimismo da torcida, mudança da tática e nova vestimenta ajudaram a agremiação escapar do que seria a maior mancha em sua trajetória.

As eventualidades no esporte existem. Entretanto, para o lado alvinegro, possuir uma camisa roxa — que relembra as origens do clubes — já virou uma verdadeira mística e torcedor comprou a ideia.

Fato é que nos sete jogos que restam até o fim da Segunda Divisão, a torcida, jogadores, diretoria e comissão técnica podem se escorar em tudo que for possível para chegar ao objetivo final. Inclusive, na camiseta.

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