Vice-presidente do Conselho do Ceará diz ser difícil aprovação de Novo Estatuto sem união no clube

O vice-mandatário do CD do Vovô, pontuou sobre a ausência de unificação entre situação e oposição para chegar em denominador comum

O 1º vice presidente do Conselho Deliberativo do Ceará, Márcio Forti, falou à imprensa após, novamente, o anteprojeto que visava mudar o estatuto do Alvinegro de Porangabuçu ser reprovado após votação realizada entre os conselheiros, na sede do clube, na noite da última quarta-feira, 4.

O ponto que era pedido a mudança por parte dos torcedores alvinegros era a possibilidade do sócio-torcedor ter direto ao voto para escolher o próximo presidente da executiva — cargo atualmente ocupado por João Paulo Silva. Márcio deixou claro que, apesar dessa questão ser "a mais importante", o todo acabou sendo um empecilho.

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"É importante entender que existiam muitos outros contextos que estavam sendo discutidos para aprovação. O sócio-torcedor era um deles, talvez o mais importante. Acho que essa discussão da votação é mais ligada ao estatuto como um todo [...] A questão não foi o sócio, foi o pacote completo", esclareceu.

O vice-mandatário do CD do Vovô, pontuou sobre a ausência de unificação entre situação e oposição para chegar em denominador comum, que favorecesse a ambos os lados.

“Quando se fala que os dois lados se juntaram para fazer o novo estatuto, será que os outros lados também concordaram com essa união que foi selada? [...] Se a gente não buscar união dentro do clube é difícil uma aprovação”.

"Na primeira votação se criou o clima, como é usado nas redes sociais por alguns torcedores, de guerra. Era realmente uma disputa entre um grupo e outro, talvez três grupos brigando entre si [...] No final das contas quem perdeu foi o Ceará naquela votação. [...] Isso prejudicou muito até o andar da discussão sobre o estatuto", destacou.

"A gente não tomou conhecimento de nada oficial, mas ouvi falar que houve um movimento para alguns conselheiros não comparecerem na votação como uma forma de boicote", admitiu Márcio.

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