Aylon exalta Léo Condé no Ceará e vê evolução: "Encaixou melhor no nosso time"

Aylon enfatizou a evolução que o grupo vem mostrando sob a liderança de Condé, destacando o estilo de jogo mais apoiado como um fator que beneficiou o elenco

15:06 | Ago. 05, 2024

Por: Lucas Mota
Aylon, do Ceará, em atuação contra o América-MG pela Série B 2024 (foto: Gabriel Silva / Ceará SC)

O atacante Aylon concedeu entrevista coletiva na sede do Ceará, em Porangabuçu, na tarde desta segunda-feira, 5, e destacou a importância do trabalho do treinador Léo Condé, que assumiu o comando da equipe após a saída de Vagner Mancini. Sob novo comando, o Vovô perdeu os dois primeiros jogos, mas engatou uma sequência invicta de três partidas que deixaram o Alvinegro a três pontos do G-4.

Aylon enfatizou a evolução que o grupo vem mostrando sob a liderança de Condé, destacando o estilo de jogo mais apoiado como um fator que beneficiou o elenco. "O trabalho do Léo Condé me ajuda por eu gostar de um jogo mais apoiado, um dois, de tabela. Por eu não ser um jogador rápido, acaba facilitando pra mim. Esse entendimento também facilita para o Mugni, que vem numa crescente boa. É um período de readaptação, mas foi um estilo de jogo que encaixou melhor no nosso time", disse o camisa 11.

O atacante também comentou sobre a importante partida contra o Guarani, lanterna da Série B, que será disputada nesta terça-feira, 6, no Castelão. Com uma vitória sobre o Bugre, o Vovô pode até entrar no G-4 a depender de combinação de resultados.

"A gente vem há tempo buscando essa arrancada. É um jogo difícil. Esses jogos contra times de baixo da tabela acabam sendo mais perigosos do que os confrontos diretos. Precisamos ter atenção redobrada. O time do Guarani se reforçou bastante. Apesar de estar em último, vem crescendo, mudou de treinador," alertou.

Desde a chegada de Léo Condé, Aylon tem desempenhado diferentes funções em campo, tanto como ponta quanto como centroavante. "Eu fico muito tranquilo de fazer as duas funções. Eu e Saulo revezamos de acordo com adversário. O Léo Condé tem dado essa liberdade. Às vezes, Saulo vai por dentro e eu vou estar saindo pelo lado do campo," explicou o jogador, destacando a versatilidade e adaptação da equipe conforme o adversário.

Aylon também comentou sobre as diferenças entre os trabalhos de Léo Condé e Vagner Mancini, destacando como o novo estilo de jogo tem beneficiado alguns jogadores. "O trabalho do Mancini foi um bom trabalho. Como eu tive que me adaptar ao trabalho de Mancini, de fazer recomposição e tentar jogo vertical, Pulga e Saulo também têm que se adaptar ao trabalho de Léo Condé. É todo mundo se ajudando para que a gente consiga ter uma identidade, um estilo de jogar que seja difícil de marcar."

Confiança no período sem marcar e ausência de Léo Condé

Após ficar 14 jogos sem balançar as redes, Aylon voltou a marcar duas vezes nas últimas duas partidas do Ceará, na goleada por 4 a 1 sobre o Botafogo-SP e no empate em 2 a 2 com o América-MG. No período, o jogador recebeu apoio dos companheiros, dos treinadores (Vagner Mancini e Léo Condé) e da diretoria.

"É um momento ruim, mas todo mundo vive. A gente precisa ter confiança no trabalho, maturidade. Não pode se abalar por isso. Tem que continuar trabalhando forte e ter confiança no trabalho."

A ausência de Léo Condé, que precisou se afastar para uma cirurgia de última hora no intestino, também foi abordada. "A gente foi pego de surpresa também. Na nossa reapresentação, ele esteve aqui, conversou com a gente e falou que ia passar por essa cirurgia. Mas ele deixou bem claro, nas mãos dos auxiliares dele, e a gente tem total apoio e confiança no trabalho dos auxiliares," relatou Aylon, assegurando que o time está preparado para seguir com a mesma filosofia de jogo mesmo sem a presença física do treinador.

Diante do Guarani, Anderson Batatais, auxiliar-técnico do clube, assumirá o comando do Alvinegro na ausência de Condé.