Por "descumprimento do rito", oposição vai à Justiça após reprovação do novo estatuto do Ceará

Segundo a chapa da oposição, alguns conselheiros não verbalizaram os seus votos, contradizendo o rito

Conselheiros ligados à chapa de oposição se movimentam nos bastidores para acionar a Justiça e anular a votação que reprovou o novo estatuto do Ceará, na noite dessa segunda-feira, 17, na sede do clube. A alegação do grupo é de que não foi cumprido o rito definido no último sábado, 8, conforme apurou o Esportes O POVO.

Uma das determinações do rito é de que o voto deveria ser feito de forma nominal e aberto. O Esportes O POVO apurou que cerca de oito conselheiros votaram em silêncio contra o novo estatuto do Ceará.

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Presidente do Conselho Delibertativo do clube, Hebert Santos, favorável ao novo estatuto, reforçou a ideia de que houve descumprimento do rito. “Nós tínhamos um rito definido, com a decisão da juíza, com a decisão do desembargador. Com certeza os autores da ação têm todo o direito legítimo de questionar na Justiça aqueles votos que não foram verbalizados. Eu não sou autor da ação do agravo, mas com certeza os conselheiros Germano Silveira e Rômulo Veras (autores do agravo) poderão questionar e terão todo o direito de questionar”, afirmou ele na noite de segunda.

Diretor cultural do Ceará, Anacleto Figueiredo, que integra o grupo da situação, defende que não houve qualquer irregularidade no processo de votação.

"Foi uma votação democrática, as pessoas puderam expressar seus sentimentos e declarar seus votos. Não vejo sentido em algo deste tipo não (sobre a tentativa de recorrer judicialmente à decisão da Assembleia). Se eles quiserem, mais uma vez, sangrar o clube, prejudicar a instituição, é consequência dos atos deles. Mas ontem o clube buscou fazer tudo o que eles pediram e acho que foi bem democrático. Tem que saber aceitar a derrota."

Votação e vitória da situação por reprovação do novo estatuto

A assembleia geral realizada na sede do Ceará Sporting Club determinou, na noite desta segunda-feira, 17, a manutenção do atual estatuto do clube em detrimento do que vinha sendo proposto pela chapa de oposição – o qual trazia, como ponto principal, o voto do sócio-torcedor.

Com desentendimento entre conselheiros e um clima de animosidade nas arquibancadas e fora do ginásio da sede alvinegra, o novo estatuto não foi aprovado por 112 votos diante de 104 votos a favor da aprovação.

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