Diretor do Ceará diz que rito foi seguido corretamente na votação para mudança de estatuto
Procurado pelo Esportes O POVO, Fred Bandeira, explicou que o expressamento do voto no microfone era optativo e que a Assembleia Geral Extraordinária aconteceu dentro do estabelecido juridicamenteA reprovação da mudança estatuária do Ceará Sporting Club, votada nesta segunda-feira, 17, por sócios-proprietários e conselheiros, segue repercutindo internamente, com possibilidade da oposição — derrotada por 112 a 104 votos — recorrer à Justiça para invalidação do pleno pelo descumprimento do rito aprovado no dia 8 de junho, que determinava o voto nominal e aberto na assembleia.
Procurado pelo Esportes O POVO, o diretor jurídico do Ceará, Fred Bandeira, explicou que o expressamento do voto no microfone era optativo e que a Assembleia Geral Extraordinária aconteceu dentro do estabelecido juridicamente. O membro da diretoria ainda pontuou que se a oposição estava em desacordo com o formato realizado, que se abstivessem do pleito.
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“O estatuto foi votado de forma democrático, ao nosso ver, foi cumprido rigorosamente o rito, aprovado na assembleia do dia 8 (de junho) e, consequentemente, cumprido a determinação judicial. O voto foi nominal, foram chamados todos os conselheiros nome a nome, e aberto, não foi através de cédulas (o voto). Expressava no microfone, quem queria, falar o seu voto sim ou não. O que me causa espécie, é que a oposição, vamos chamar assim, se não concordou com o rito desde o início, por que não se absteve e retirou os seus membros de lá? Não fez uma questão de ordem? Foram votando, todos eles votaram. Se tivessem ganho, então o rito estava certo? É isso que nos questionamos”, iniciou Fred Bandeira.
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“Na minha visão, sim, correu juridicamente tudo correto com a assembleia. Tenho evitado, como diretor jurídico do clube, dessa guerra política. Temos outros colegas advogados representando o clube. Entendo que eles podem até recorrer dessa situação, mas o que me causa espécie é que só vem agora, entrar com esse tipo de medida, porque perderam. Se tivessem ganho, talvez o rito tivesse sido correto”, completou o diretor jurídico do Ceará.
Com a reprovação da mudança estatutária, o sócio-torcedor segue impedido de participar da eleição da executiva. No final deste ano, será votado a chapa que conduzirá o Ceará entre 2025 e 2027.
Os membros da situação, aliada ao presidente João Paulo Silva, era contrário a alguns pontos do estatuto, como o modelo de SAF definido e a remuneração da diretoria executiva, alegando os problemas financeiros que o clube está passando pós-rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro.
Com informações de Rangel Diniz, repórter de esportes do O POVO
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