Diretor do Ceará afirma ser inviável a remuneração de diretores

De acordo com o advogado, a pauta defendida pela oposição faria o clube perder o status de associação sem fins lucrativos

Ex diretor jurídico e atual diretor cultural do Ceará, o advogado Anacleto Figueiredo participou na manhã desta terça-feira, 11, do programa Esportes do POVO, da rádio O POVO CBN. Em entrevista ao programa, Anacleto falou sobre a possível remuneração dos diretores, pauta prevista na redação final do novo estatuto do Ceará e amplamente apoiada pela oposição.

“O Ceará é uma associação sem fins lucrativos e recebe uma série de incentivos fiscais instituídos pelo governo federal, estadual e municipal. Por causa disso, legalmente, o Ceará não pode ter uma diretoria remunerada”, defendeu o diretor.

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“Dentro do nosso quadro institucional, cada departamento tem um executivo e eles já são muito bem remunerados para exercer a função com exclusividade e dedicação integral ao Ceará [...] O simples fato de ter no estatuto do Ceará a possibilidade de remuneração da diretoria faria o Ceará perder os incentivos fiscais. Se acontecesse isso no ano passado, por exemplo, o Ceará teria que pagar 16,33% de imposto, equivalente a R$ 21 milhões”, explicou Anacleto.

A Assembleia Geral para aprovação do novo estatuto ocorreria na noite desta terça-feira, 11, na sede do Conselho Deliberativo. A reunião, no entanto, foi adiada após deferimento do pedido judicial do presidente da executiva João Paulo da Silva. A Assembleia deve acontecer no dia 26 deste mês.

Confira a decisão judicial de adiamento da Assembleia Geral:

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