Ceará empata com o Operário fora de casa e desperdiça chance de entrar no G-4 da B

Agora, encara o CRB-AL, na quinta-feira, 23, às 21h30min, na Arena Castelão, mas pela Copa do Brasil

17:56 | Mai. 19, 2024

Por: Victor Barros
Jean Irme, jogador do Ceará, em empate do clube contra o Operário-PR (foto: Gabriel Silva/Ceará SC)

Em Ponta Grossa, no Paraná, o Ceará ficou no empate por 0 a 0 com a equipe do Operário-PR, neste domingo, 19.

O Alvinegro de Porangabuçu desperdiçou a oportunidade de figurar no G-4 da Série B. De momento, é o 8º colocado com nove pontos.

Agora, encara o CRB-AL, na quinta-feira, 23, às 21h30min, na Arena Castelão, mas pela Copa do Brasil.

O jogo

Vagner Mancini mandou a campo uma equipe recheada de alterações. Jonathan e Jean Irme formaram o trio de zagueiros junto com Ramon Menezes. Rafael Ramos e Paulo Victor foram os alas direito e esquerdo, respectivamente. O meio teve os retornos de Richardson e Lourenço ao time titular. No ataque, apenas Erick Pulga e Facundo Castro, sem um homem de referência.

Defensivamente, a o Vovô se portou bem no primeiro tempo, apesar de os 45 minutos inicias não terem sidos de grandes emoções. A primeira oportunidade de gol foi alvinegra. Com um minuto, Pulga bateu colocado, mas o goleiro do Operário, Rafael Santos, espalmou e evitou o tento inicial.

Apenas aos 18 ocorreu outra possibilidade de abrir o placar, mas, dessa vez, para o Fantasma. Felipe Augusto arriscou de fora, porém, no meio do caminho, a bola desviou e ficou fácil para Richard.

O Ceará, todavia, tratou logo de assustar o adversário. Lourenço, de média distância, chutou com força e efeito, e o arqueiro escrete paranaense fez grande defesa, mandou para escanteio.

Depois desta sequência de chances do Ceará, os comandados de Mancini focaram no contra-ataque. Entretanto, a falta de um centroavante foi evidente, visto que, em muitos momentos, Pulga conseguia gerar situações que poderiam levar algum perigo, mas necessitava de uma presença na área, que não tinha.

No retorno à reta final, o escrete preto-e-branco passou sufoco. O Operário voltou forte, especialmente com a entrada de Ronald no confronto. Mais leve em campo, o Fantasma soube chegar bem no ataque e assustar Richard. As jogadas vinham quase todas em cobranças de escanteio.

Mal na zona ofensiva, o Alvinegro compensava na defesa, especialmente com Jean Irme. Improvisado, o volante atuou como zagueiro e foi grande pilar do Vovô neste setor.

Mesmo assim, o Operário buscava o jogo, e principalmente, o gol. Ronaldo, aos 13, recebeu pelo lado direito e arriscou, mas o camisa 1 do Vovô estava atento e impediu que o placar fosse alterado.

O susto maior veio por volta dos 35 minutos. Yago havia acabado de entrar na partida e quase complicou a situação do Ceará no embate. O jogador da base puxou a camisa do oponente, o que acabou derrubando-o. De cara o árbitro Flávio Rodrigues de Souza assinalou o pênalti.

No entanto, após análise, o juiz voltou atrás e marcou a falta na entrada da área, pois foi onde o contato iniciou. Na cobrança, a bola passou por cima do travessão.

O Ceará ainda teve duas chances para conseguir a vitória mas em ambas as oportunidades, esbarrou no goleiro Rafael Santos.

A primeira veio Pulga. O grande destaque do Vovô ano ficou com a cara a cara com o arqueiro do Fantasma, que defendeu com os pés, impedido o gol alvinegro.

O último momento de perigo foi quando, em cobrança de escanteio, Aylon cabeceou, mais uma vez Rafael Santos foi cirúrgico e evitou o tento do Vovô. No rebote, a bola ainda sobrou para Yago, que chutou por cima.