Mancini elogia Ceará em novo sistema, mas diz: "Não quer dizer que vai ser mantido"

O treinador do Vovô comentou que a escolha pelo modelo com três zagueiros foi motivada, sobretudo, pelo planejamento tático visando o duelo contra o Novorizontino

A mudança tática promovida por Mancini na primeira vitória do Ceará na Série B não é garantia de que seja mantida para as próximas partidas da equipe. Diante do Novorizontino fora de casa, o treinador deixou de lado o 4-3-3 que vinha utilizando como padrão e escalou a equipe no 3-5-2, ideia motivada no planejamento em específico para o duelo contra o clube paulista, que joga no mesmo modelo.

“A mudança de esquema foi muito pensada em cima da estratégia desta partida. Não quer dizer que vai ser mantido, mas é uma possibilidade em jogos que a gente tenha um time do outro lado que compete bastante e jogue da mesma forma. Então a ideia era exatamente equilibrar as ações para que nosso time tivesse oportunidade no jogo. E, também, para não possibilitar que o Novorizontino nos empurrasse para trás. É uma variação que pode acontecer em algumas partidas”, analisou em entrevista pós-jogo.

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Embora que, do ponto de vista defensivo, o time tenha oscilado entre o primeiro e segundo tempo, onde na etapa inicial teve maior consistência e controlou o Novorizontino, enquanto nos 45 minutos finais sofreu em alguns momentos do jogo, o Vovô conseguiu, atuando neste modelo com três zagueiros, sair ileso após seis duelos consecutivos sendo vazado — foram dez tentos sofridos ao todo neste recorte.

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Naturalmente, pelo resultado final obtido, a impressão é positiva, mas Mancini enxerga de outra forma. O treinador, em sua perspectiva, frisou que tinha as peças necessárias para escalar o Alvinegro de Porangabuçu no sistema de 3-5-2, cenário que nem sempre tem à sua disposição. O comandante reforçou, ainda, que um time bem treinado precisa “jogar em vários sistemas” para que consiga se adaptar a diferentes tipos de adversários.

“É lógico que quando se vê o placar, uma equipe que não tomou gols e fez três, você acaba, logicamente, entendendo que essa é a melhor opção do momento. Eu sempre digo que um time de futebol bem treinado precisa jogar em vários sistemas, exatamente para que não seja em certos jogos dominado. É uma formação que me agrada bastante, mas que depende muito da estratégia a ser montada para cada partida. A Série B está extremamente competitiva e nós temos que ter variações”, comentou.

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