Mugni projeta final e destaca importância da força emocional do Ceará no Clássico-Rei

O meio-campista argentino também reforçou que, apesar das qualidades do Fortaleza, o Vovô precisa "querer mais que eles" para alcançar o título estadual

17:06 | Abr. 02, 2024

Por: Mateus Moura
Meia Lucas Mugni em entrevista coletiva de apresentação no Ceará (foto: Felipe Santos / Ceará SC)

O primeiro jogo da final do Campeonato Cearense ficou marcado por um interessante duelo tático entre Ceará e Fortaleza, onde o sistema defensivo de ambos clubes se sobressaiu ao ofensivo. Na análise de Lucas Mugni, em entrevista coletiva nesta terça-feira, 2, a formação do Leão no 5-3-2 dificultou a construção do Vovô pelo meio, mas que para o segundo confronto é preciso ser inteligente e entender o que a partida está pedindo, mantendo sempre o controle emocional.

“Nesse último jogo eles povoaram muito o meio-campo e isso dificultou a nossa troca de passes por dentro. Temos que ser inteligentes para entender o que a partida está nos pedindo naquele momento para não ser impulsivos e de repente abrir algum espaço para contra-ataques. Eu acho que pra gente vencer o jogo temos que ser fortes emocionalmente e aproveitar bem as chances que aparecerem, mas sem afobação porque vamos precisar ser mentalmente fortes”, disse.

Com o empate sem gols no jogo da ida, tudo ficou em aberto para o último e decisivo confronto, sem qualquer vantagem para nenhum dos lados. Apesar desse contexto e de reconhecer a força do Fortaleza, Mugni acredita que os atletas do Ceará não podem entrar em campo com medo de errar. É preciso ter coragem para arriscar e “querer mais que eles” para alcançar o título.

“Isso é uma pergunta que todo mundo deve se fazer. ‘Como consigo dar algo a mais?’. Acho que isso começa por não ter medo de errar. Isso vai nos levar a querer ganhar mais, ter mais finalizações e ir pra frente. Acho que isso pode ser um bom parâmetro para nós. Temos que ter noção da importância do jogo, ter cuidado e saber que temos um adversário difícil, de Série A e com anos de trabalho, mas a gente tem que querer mais que eles. Não temos que ter medo de errar e sim de querer acertar. E aí onde vamos fazer a diferença”, concluiu.

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