Richardson repudia atentado contra Fortaleza e pede união dos atletas para casos de agressão

O atleta ainda comentou sobre a medida defendida por alguns atletas, como o companheiro de clube Fernando Miguel, que disse ser necessário a paralisação do futebol após o atentado ao ônibus do Fortaleza

Volante do Ceará, Richardson repudiou o atentado contra à delegação do Fortaleza promovido por torcedores do Sport na madrugada de quarta-feira, 22, no retorno à capital pernambucana, após o empate por 1 a 1 na Arena Pernambuco, localizado em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife. Em entrevista ao Esportes O POVO, da Rádio O POVO CBN, o camisa 26 do Alvinegro citou que os atletas precisam de união para combater os casos de agressões.

O atleta ainda comentou sobre a medida defendida por alguns atletas, como o companheiro de clube Fernando Miguel, que disse ser necessário a paralisação do futebol após o atentado ao ônibus do Fortaleza. Para Richardson, os atletas ficam presos a contratos de transmissões assinados pelos clubes e frisou a complexidade de debater o assunto.

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“Eu também não me manifestei publicamente. Foi um erro meu não ter me manifestado. É uma coisa muito séria. É o nosso rival em campo, mas fora são pessoas normais. Vi a fala do presidente do nosso rival, o Marcelo Paz, que o Fortaleza não deveria jogar (a Copa do Nordeste) e eu concordo com isso. Foi um atentado contra a vida dos atletas. Como trabalhador, como atleta da messa profissão, fica aqui o meu descontentamento, a minha força para os atletas e familiares”, iniciou.

“Nós, atletas, temos que ser mais unidos em relação a isso, mas acredito, também, que ficamos presos a hierarquia nossa do futebol. São jogos repetidamente, a maioria a cada quatro dias, os clubes têm contratos de transmissões, não podem simplesmente falar que não vão, vira caso jurídico. É muito complexo. Força para os rapazes que estão machucados, que possam voltar quanto antes e que não possa mais acontecer”, completou.

O atentado à delegação deixou seis atletas do Fortaleza feridos. O lateral-esquerdo Gonzalo Escobar e o zagueiro Titi devem ficar afastado das atividades por tempo indeterminado. A equipe conseguiu o adiamento de duas partidas, contra Fluminense-PI, pela Copa do Brasil, e Botafogo-PB, pela Copa do Nordeste, para conseguir recuperar alguns dos atingidos por estilhaços de vidro e resquícios de bomba caseira.

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