Aylon relembra confusão com Brítez no Clássico-Rei e diz que zagueiro "estava pilhado" na partida

Em entrevista ao Esportes O POVO, o centroavante citou que precisou ter "sangue-frio" para não cair na pilha do argentino

Disputando pela primeira vez na carreira o Clássico-Rei, o atacante Aylon, do Ceará, viveu intensamente a maior rivalidade do Estado. Além de marcar contra o Tricolor do Pici, o camisa 11 discutiu calorosamente com o zagueiro Emanuel Brítez, do Fortaleza, após o defensor receber cartão vermelho. Em entrevista ao Esportes O POVO, o centroavante citou que precisou ter “sangue-frio” para não cair na pilha do argentino.

O enrosco entre o atacante o zagueiro iniciou nos primeiros minutos do Clássico-Rei. Logo no primeiro ataque do Ceará, o defensor dividiu com o centroavante. Depois, foi a vez do camisa 11 descontar. A disputa entre os atletas de Ceará e Fortaleza teve o ápice na confusão iniciada por Juan Martín Lucero e Richardson, que finalizou com a expulsão dos zagueiros Matheus Felipe e Brítez.

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“O Brítez, desde o início do jogo, estava pilhado. É clássico, é diferente. Na primeira bola, deu uma dividida. Na segunda, eu fui um pouco mais forte e ele veio discutir comigo. No momento da confusão, lembro que ele havia sido expulso e começou a xingar o juiz. Falei para ele sair, vazar e veio na minha direção… eu tinha amarelo, acho que quis provocar a minha expulsão, e tive que ter o sangue-frio para não revidar. No momento, ele me puxou pela camisa, creio que ele queria que eu soltasse o braço nele para cair e, de repente, me expulsar também”, iniciou a explicação.

“Falei para ele 'pode fazer o que quiser, não vou cair na tua provocação, não' e começou a discussão. Ele tentou me empurrar, acabou que a mão bateu no meu rosto, o bandeirinha estava do lado e eu falei 'olha, não estou fazendo nada'. É coisa de jogo, de clássico. O Matheus e o Brítez acabaram sendo expulso porque seguraram a camisa um do outro mais forte e o juiz achou que a expulsão era o melhor para controlar a situação, mas faz parte”, finalizou.

Emoção de disputar o Clássico-Rei

Durante a entrevista ao O POVO, Aylon ainda comentou sobre a emoção de disputar e marcar no Clássico-Rei. O centroavante relembrou, inclusive, que até o início do hino nacional, com a descida do bandeirão no setor Norte da Arena Castelão, onde estava localizada a torcida do Ceará, estava tranquilo para a partida.

“Estava tranquilo para o jogo até o momento do hino nacional. Aqueci, dormir bem e no momento do hino, quando começou a descer o bandeirão, as duas torcidas cantando ao mesmo tempo… aí tu ver o tamanho do clássico, o peso das torcidas. Foi aí que pensei 'vou ter que me ligar porque o negócio é maior do que pensava'. A responsabilidade é grande”, disse.

Em 2024, Aylon disputou seis partidas pelo Ceará e marcou três gols. O tento assinalado contra o Fortaleza resultou, também, em novos seguidores nas redes sociais do atacante.

“Fico feliz por ajudar, o gol repercute bastante… acabei ganhando bastante seguidores depois do gol. O pessoal assiste, acompanha e são jogos assim que mudam o nível do atleta. Teremos grandes jogos esse ano, mais clássicos, e esperamos estar pronto para ajudar”, pontuou.

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