Ceará encaminha acordo com Barletta e desfecho deve ocorrer até próxima sexta, 16
O departamento jurídico do Ceará deve se posicionar oficialmente na próxima sexta-feira, 16, para esclarecer assuntos sobre o caso Barletta e outros temasApós semanas de embate jurídico, Ceará e Barletta estão próximos de entrar em acordo para dar fim à ação trabalhista movida pelo jogador contra o clube. O acerto entre as partes está em segredo de Justiça e a tendência é de que um desfecho aconteça na próxima sexta-feira, 16.
No cenário atual, o Vovô e a defesa do atacante estão alinhando detalhes para que o acordo seja selado. Fred Bandeira, diretor jurídico do Ceará, deve conceder uma entrevista coletiva na sexta-feira, 16, para esclarecer alguns temas, dentre eles o caso Barletta e a busca pelo reconhecimento da Copa Norte/Nordeste de 1969 como um título nacional.
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A disputa judicial entre Barletta e Ceará acontece desde janeiro deste ano, quando a defesa do atacante acionou a Justiça do Trabalho alegando verbas em atraso, o que incluía salários, direito de imagem, FGTS e luvas. João Paulo, presidente do Vovô, admitiu os débitos em pronunciamento oficial na época.
Desde o dia 19 de janeiro Barletta não participa das atividades em Porangabuçu. Na ação, a defesa do atleta solicitou, além da quitação da dívida, a rescisão indireta com o Ceará — neste caso, o atacante ficaria livre no mercado, mas continuaria recebendo salários do Vovô até o fim do contrato firmado, que vai até a metade de 2028.
No último dia 5, a juíza Karla Yacy Carlos da Silva, da 9ª Vara do Trabalho de Fortaleza, atendeu parcialmente o pedido do atacante e o liberou para assinar com outro clube até que o processo seja concluído, mas com condições estabelecidas.
Assim, Barletta ganhou a liberdade de continuar exercendo sua profissão enquanto a disputa judicial acontece. O jogador, entretanto, não receberá, caso contratado por um novo time, nada além de pagamentos referentes à CLT (salário, 13º, férias e FGTS). Ou seja, luvas, direito de imagem e premiação terão que ser depositados em juízo no processo até o limite de R$ 115 milhões.