Mancini revela sentimento diferente pelo Ceará: "Senti isso em apenas alguns clubes"

O profissional relembrou suas passagens anteriores pelo clube, como jogador e treinador, e disse que tem um apego maior a camisa do Vovô

Motivado e de discurso sincero, Vagner Mancini foi apresentado oficialmente como novo treinador do Ceará e revelou quais foram as motivações que o fizeram aceitar a proposta do clube, que vive um momento conturbado na temporada, potencializado pela campanha frustrante na Série B. Segundo o comandante, ele tem um sentimento diferente pelo Vovô.

“Me motivou o tamanho do clube. Me motivou a energia que o Ceará tem. Já vivi dentro de campo e na beira também. Isso é uma coisa difícil de explicar. Em 40 anos de futebol, eu senti isso em apenas alguns clubes. Então é por isso que temos, algumas vezes, um apego maior por algumas camisas e essa é uma delas. Eu não consigo explicar o que sinto quando estou aqui falando sobre o Ceará”, contou.

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O cenário que Mancini encontra no Vovô não é positivo na Segundona. Na 11ª colocação, o time cearense figura com oito pontos de distância do G4 e tem somente mais 13 partidas para tentar tirar a diferença. Sereno, o treinador reconheceu a dificuldade do acesso, mas ressaltou que o clube irá lutar.

“Convicto, sim, de que a gente pode. Mas te falar com a certeza de que vamos chegar eu estaria sendo extremamente leviano. Como eu disse, eu sempre falo a verdade. É difícil, muito difícil, mas vamos lutar. Eu estou aqui porque acredito. Eu poderia muito bem falar ‘presidente, lá em dezembro a gente conversa’. Não. Eu quis vir agora porque encaro como um belo desafio. Mas a gente sabe que é difícil, aqui ninguém vai esconder nada”, disse.

Vagner Mancini no Ceará: conceito de jogo

Mancini foi sucinto ao dizer que uma de suas obrigações é fazer o Vovô “jogar futebol”. Durante o momento, o profissional explicou quais ideias táticas possui e que vai precisar de tempo para encontrar a equipe que tenha o melhor encaixe para seus conceitos.

“Eu quero fazer o Ceará jogar futebol. Essa é uma obrigação e uma cobrança que tenho internamente. Eu tenho que fazer o Ceará jogar futebol. Óbvio que todas as equipes têm suas limitações, mas eu acho que o mais importante é que eu consiga detectar rapidamente, porque já temos jogos amanhã. Certamente, e eu conto com a compreensão de todos, eu não consiga escalar o time ideal. Vou precisar de um tempo para entender o que está acontecendo no clube, qual peça se encaixa melhor com outra dentro do meu conceito de jogo”, disse.

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De acordo com Mancini, sua prioridade é ter um time veloz e de transição objetiva. Embora entenda que alcançar o nível ideal pode levar tempo, o treinador enfatizou que a fase pede uma resposta rápida e que tentará, o quanto antes, antecipar o acerto coletivo da equipe.

“Os meus conceitos de jogos são de equipes que jogam em velocidade, com transição, muito fortes e que lutam dentro de campo. Isso é o que eu espero do Ceará e tenho certeza que é isso que a torcida espera. Daqui até o ideal, talvez a gente demore um pouco, mas temos pressa. Temos dois jogos em casa, contra Criciúma e Londrina, e precisamos somar os pontos para seguir sonhando. Vou tentar antecipar o quanto antes esse acerto (do time)”, concluiu.

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