Guto reconhece "vacilos" e "uma das piores partidas" do Ceará em empate com Tombense
Treinador lamenta erros e má atuação do Alvinegro, que vencia por 2 a 0 e cedeu empate nos acréscimos ao time mineiro, pela Série BCom semblante sério e abatido, o técnico Guto Ferreira concedeu breve entrevista após o empate do Ceará em 2 a 2 com o Tombense, no último sábado, 26, em Muriaé (MG), pela 25ª rodada da Série B. O comandante admitiu a atuação ruim da equipe e os erros que impediram o Alvinegro de sair com os três pontos do Estádio Soares de Azevedo.
Com 10 minutos de jogo, o Vovô já vencia por 2 a 0 após Erick e Barletta balançarem as redes. O que parecia um cenário tranquilo mudou na reta final do jogo, mesmo com Guto optando por colocar três volantes (Caíque, Zé Ricardo e Breno) no segundo tempo, inclusive tirando homens de frente. Os mineiros pressionaram e conseguiram chegar ao empate nos acréscimos.
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"Nós não jogamos uma boa partida, não. Nós jogamos um bom início de partida, mas depois os números do jogo mostram que nós não fizemos uma boa partida. Ficamos muito abaixo, talvez uma das piores partidas sob o meu comando. E a sustentação (do placar) passa pela busca incessante deles (jogadores do Tombense) e alguns vacilos nossos, que acabaram ocasionando os dois gols", disse o treinador.
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Guto recordou que ainda no primeiro tempo, já com o triunfo parcial, perdeu o atacante Saulo Mineiro, lesionado, e precisou acionar Cléber, o que mudou a característica do setor ofensivo. Na volta do intervalo, o treinador sacou Richardson e Barletta para as entradas de Caíque e Zé Ricardo.
"Nós começamos bem, sim, e conseguimos fazer os gols cedo. Com 28 minutos do primeiro tempo, a gente perde o Saulo, jogador que tinha retenção de bola e velocidade, o que causava, na zaga do adversário, bastante preocupação. A partir da saída do Saulo e o placar estando 2 a 0, eles (jogadores do Tombense) não tinham mais nada para perder e se atiraram, e nós tivemos que controlar o jogo. No primeiro tempo nós não conseguimos controlar, embora nós não tenhamos sido vazados. No segundo tempo, a gente entra defensivamente um pouquinho mais sólido, consegue controlar o jogo um pouquinho mais no meio, mas evitando alguns lances para não correr riscos, lances de saída, tanto é que, em determinados momentos do jogo, eles também não conseguiam finalizar a contento, a gente controlou", analisou.
O comandante alvinegro ponderou que apesar da grande diferença no número de finalizações, o adversário não levou tanto perigo ao longo do jogo. De acordo com o SofaScore, o Tombense finalizou 21 vezes, sendo três na direção do gol de Bruno Ferreira, enquanto o Ceará arrematou em seis oportunidades, sendo quatro na meta.
"Aí, após um tiro de meta, nós tivemos um erro na segunda bola, o que causou um contra-ataque e fez 2 a 1. Mesmo eles estando com bastante posse (de bola), eles circulavam, mas não tinham um lance efetivo de finalização. Eles foram ter 35 minutos (do segundo tempo) um lance efetivo de finalização em gol. Os lances que eles tiveram antes foi um no primeiro tempo, que o Bruno defendeu bem, e no segundo tempo, até então, eu particularmente não me lembro de um lance efetivo. Eles tinham a bola rondando, mas não conseguindo finalizações de lance preciso de gol", disse.
"A partir daí, eles foram com tudo, os nossos jogadores de ataque foram se desgastando também e aí, do meio para o final, entre a opção de sustentar e reter a bola na frente, os nossos jogadores não estavam conseguindo reter a bola na frente, o que batia, voltava, criava um volume de jogo muito grande contra a nossa defesa. E já nos acréscimos, faltando dois minutos para acabar o jogo, nós acabamos sendo vazados no segundo gol, num lance de cruzamento da intermediária, onde nós tínhamos superioridade numérica, mas acabamos sendo vazados", lamentou Guto.
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