Ceará será julgado pelo STJD por cânticos homofóbicos; veja possíveis punições

O tema tem sido tratado com rigor pelo STJD. Dentre as possíveis punições, o Vovô pode ser multado, perder mando de campo e até pontos na Série B

O Ceará será julgado pelo STJD na próxima quarta-feira, 23, pelos cânticos homofóbicos reproduzidos por parte da torcida presente na Arena Castelão no duelo contra o Vila Nova, pela 18ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O clube corre risco de ser multado, perder mando de campo e, na pior das hipóteses, perder pontos no torneio.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já havia emitido uma notificação ao Ceará pelos cânticos homofóbicos na partida contra o Vila Nova, documento este que pedia providências ao clube sobre o tema. Na partida em questão, o árbitro Wagner do Nascimento não fez nenhum relato na súmula.

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Para se defender, o departamento jurídico do Ceará utilizará as ações que vem tomando no combate à homofobia. No Castelão, sempre que cânticos preconceituosos são entoados, avisos nos telões são expostos, assim como advertências por meio dos alto-falantes.

No dia 27 de julho, o Ceará promoveu, no CT de Porangabuçu, uma reunião para conscientizar os torcedores sobre a homofobia nos estádios e evitar possíveis punições. Estiveram presentes no encontro os líderes das torcidas organizadas, representantes do Ministério Público do Estado do Ceará (MP-CE) e membros da diretoria alvinegra.

O encontro ocorreu pouco mais de uma semana depois da partida do Ceará contra o Vila Nova e foi dividida em dois blocos. O evento contou com a presença do presidente do clube, João Paulo Silva, o diretor jurídico, Fred Bandeira, o coordenador das torcidas organizadas, Alfredo Viana, e Régis Alves, representante da Associação Nacional de Torcidas Organizadas (Anatorg).

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