109 anos do Ceará: Alvinegro completa aniversário com muitos desafios para o futuro

O Vovô chega aos 109 anos de vida buscando retornar à elite do futebol nacional e seguir seu processo de consolidação

O dia 2 de junho para o Ceará é sempre mais especial, afinal, a data marca a fundação da equipe alvinegra. Completando 109 anos nesta sexta-feira, o Alvinegro de Porangabuçu vive um dos momentos mais desafiadores da sua história, quando mira o retorno à elite.

Nas últimas temporadas, o clube caminhava para a consolidação no cenário nacional. Algo que, de certa forma, ocorreu, até porque, o Vovô passou cinco anos na Série A. Porém, a impressão que passava era que sempre faltava mais.

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Com 109 anos de história, 45 títulos estaduais e três da Copa do Nordeste, o Ceará celebra aniversário motivado por seguir crescendo. Na trajetória centenária, foram escritas muitas páginas de glórias, com o surgimento de ídolos que ajudaram a construir uma história vitoriosa e uma base sólida de fanáticos alvinegros.

No Poranbabuçu, marcaram época jogadores como Gildo, o "Pernambuquinho", Magno Alves, o "Magnata", e Sérgio Alves, o "Carrasco". A torcida alvinegra espera que o elenco de 2023 possa entrar para a história do clube com grandes conquistas, como craques do passado.

O título do Nordestão atualizou a sala de troféus do clube e renovou a confiança do torcedor. Agora resta a Série B, com foco total no acesso, para fechar a temporada com chave de ouro.

A torcida alvinegra tem feito a sua parte. Apoio não falta nas arquibancadas, como já visto nesta temporada. Na final da Lampions no Castelão, 59.838 estiveram presentes no Gigante da Boa Vista, registrando o maior público do estádio em 2023.

Quando foi permitido a entrada apenas de mulheres, crianças e pessoas com deficiência, a torcida mostrou que o amor pelo Ceará está presente entre todos os públicos. No embate contra o Novorizontino pela Série B, 37.545 pessoas acompanharam no Castelão. O clube quebrou o o recorde de presença de público restrito no Brasil.

2020 promissor e a chegada de Vina

Pegando um recorte dos últimos três anos, o Ceará viveu altos e baixos. Um 2020 espetacular. Título da Copa do Nordeste de forma invicta pela segunda vez. Melhor campanha na história do Brasileirão, conquistando a vaga na Copa Sul-Americana e vendo o nascimento de um ídolo: Vina.

A permanência do então camisa 29, atrelada a uma janela de contratações recheada gerou expectativas nos alvinegros. E parecia que seria uma repetição do ano anterior. Mas não foi. Perda em casa do Nordestão para o Bahia e quedas na Sula e Copa do Brasil - essa para o Fortaleza.

No Brasileirão, a equipe terminou em 11º lugar, ficando com uma vaga na Sul-Americana pro segundo ano consecutivo. O time chegou à reta final da competição brigando por classificação para a Libertadores.

Rebaixamento, saída de Robinson de Castro e busca pelo protagonismo

2022 chegou e mal sabia o torcedor do Vovô o que estaria por vir. Quatro eliminações. Algumas com teor de vexame, como para Iguatu e CRB, por estadual e regional, respectivamente.

O pior estava por vir. Depois de uma Série A marcada por inúmeros decisões erradas, especialmente em troca de treinadores - a exceção foi Dorival Jr, que saiu para Flamengo -, o rebaixamento foi inevitável.

Atrelado a tudo isso, Porangabuçu vivia uma profunda crise política. O então presidente Robinson de Castro teve sua relação desgastada com a torcida, acarretando em sua renúncia, no início do ano. João Paulo Silva assumiu e, aos poucos, a paz parece ir voltando em Carlos de Alencar Pinto.

Novo comando no clube, tri no Nordestão e busca por acesso

Com a eleição do novo presidente, o Ceará iniciou um novo momento de retomada do protagonismo no futebol nordestino. O principal desafio do clube no ano é acesso para a Série A. A conexão com a torcida, abalada com a gestão de Robinson de Castro, se restabeleceu entre diretoria e elenco.

Nos primeiros desafios do ano, o Alvinegro conseguiu colocar um fim no jejum de títulos com a conquista da Copa do Nordeste.

O tri na Lampions foi assegurado após uma final emocionante contra o Sport, decidida nos pênaltis. Um título que fortaleceu o elo entre torcida e clube e resgatou a confiança no ambiente alvinegro.

No Cearense, o time se mostrou competitivo contra o maior rival, Fortaleza, que disputa a Série A e a Sul-Americana e ostenta maiores investimentos. Embora não tenha impedido o penta do Tricolor, a entrega e o nível de atuação nos cinco Clássicos-Rei agradaram o torcedor do Vovô. Foram três vitórias, um empate e uma derrota.

Após o tri, o Ceará passou a concentrar todas as suas forças no retorno à elite. A diretoria resolveu demitir Gustavo Morínigo e apostou em Eduardo Barroca para comandar um jogo mais ofensivo na Série B.

Na segunda janela de transferências, o clube fará uma nova leva de contratações para fortalecer o elenco em busca do principal objetivo no ano. A diretoria analisa também a saída de atletas que pouco renderam. Alguns já deixaram a equipe, seja por ter sido negociado ou rescindido o contrato, como Léo Rafael e Aguilar.

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