Presidente do Ceará afirma que jogador envolvido em esquema de aposta "deve ser banido"
João Paulo Silva, presidente do Ceará, afirmou ao Esportes O POVO que os jogadores envolvidos em manipulação devem ser punidos de forma rigorosaCom o intuito de investigar possíveis fraudes e manipulação de resultados no futebol brasileiro, o Ministério Público de Goiás deflagrou a “Operação Penalidade Máxima II” em abril deste ano.
Em contato exclusivo com o Esportes O POVO, o presidente do Ceará, João Paulo, foi contundente ao comentar sobre o assunto e criticou veementemente jogadores que fazem parte dos esquemas de apostas.
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Para o mandatário do Alvinegro de Porangabuçu, as punições para tais atletas precisam ser rigorosas: "Acho um absurdo um jogador profissional ter uma postura dessa. Quem fizer isso deve ser banido do futebol."
A fim de evitar possíveis casos de esquemas de apostas no elenco, o Ceará já realizou uma conversa com os atletas para tratar do assunto. Além disso, o clube acredita que as notícias divulgadas intimidam e podem ajudar a prevenir os escândalos.
Ex-Ceará, Richard e Nino Paraíba são citados em investigação de manipulação na Série A 2022
O Ministério Público de Goiás ofereceu denúncia contra atletas por manipulação de cartões na Série A 2022 na última segunda-feira, 8, mas outros jogadores são investigados na Operação Penalidade Máxima II. De acordo com reportagem divulgada pela Itatiaia, os atletas Richard Coelho e Nino Paraíba, à época no Ceará, também foram citados na operação.
Os atletas não foram denunciados formalmente até o momento, mas há até mesmo capturas de tela de supostas conversas dos jogadores com outros participantes do esquema.
Em nota, o Ceará se manifestou afirmando que não foi notificado por qualquer investigação, mas que está à disposição das autoridades para esclarecimento. Nas reportagens que apresentam a denúncia do MP-GO aos jogadores, não há qualquer prova ou citação de participação dos times que os atletas defendiam.
Operação Penalidade Máxima
A Operação Penalidade Máxima II é um desdobramento da Operação Penalidade Máxima, deflagrada em fevereiro de 2023 e que resultou no oferecimento de denúncia, já recebida pelo Poder Judiciário, com imputação dos crimes de integrar organização criminosa e corrupção em âmbito desportivo.