Carreata do Ceará toma ruas em celebração ao tri e torcida estende festejo até a sede
Centenas de torcedores fizeram o percurso iniciado na Arena Castelão até a sede do Vovô para celebrar o título da Copa do Nordeste. Em Porangabuçu, os alvinegros puderam assistir o jogo contra a Ponte Preta em um telãoAlgumas ruas de Fortaleza amanheceram diferentes neste domingo: tomadas pelas cores preto-e-branco. Em comemoração a conquista do tricampeonato da Copa do Nordeste, o Ceará promoveu uma carreata e mobilizou centenas de torcedores, que fizeram o percurso, iniciado na Arena Castelão até a sede do clube, com carros, motos e bicicletas.
O elenco campeão, assim como a comissão técnica, não estiveram presentes no evento, já que o Vovô entrou em campo algumas horas depois, em Campinas, no estádio Moisés Lucarelli, para enfrentar a Ponte Preta pela quinta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. A partida, inclusive, foi transmitida ao vivo em um telão na frente da sede do Vovô.
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O jogo tornou-se um atrativo a mais para os torcedores, que se reuniram em Porangabuçu para estender a festa da carreata e formaram uma multidão. Apesar do forte sol ter sido um fator negativo — uma mulher passou mal no local e precisou ser atendida pelos bombeiros —, a maior parte dos alvinegros não se intimidou e aproveitou as barracas de comidas e bebidas como refúgio.
Acompanhado da família, Vitor Leitão relembrou que esteve na Ilha do Retiro na última semana e que aquela foi, em 37 anos de vida, a final mais emocionante que ele presenciou dentro de um estádio como torcedor do Vovô. “Eu estive presente em todas as disputas de pênaltis que perdemos. Mas eu estava muito confiante, o time do Sport estava cansado. Pelo histórico, bateu um medo, mas eu fiquei confiante”, relembrou sobre a decisão do Nordestão.
Antes da bola rolar no telão, diversas crianças, idosos e famílias aproveitaram as barraquinhas de comida e bebida enquanto paredões de som tocavam músicas do Alvinegro. Entre as conversas, o clima era de otimismo por uma nova vitória do Ceará na Série B, o que acabou não acontecendo, já que o embate terminou empatado sem gols.
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Ao lado do seu fiel companheiro “Ceará”, nome que escolheu para seu cachorro de estimação, que também é um amuleto da sorte em dias de jogos, Crézio Figueiredo, de 46 anos, não conseguiu conter a felicidade. Apaixonado pelo Vovô, o título do Nordestão foi como “tirar um peso das costas” após o difícil período que o clube conviveu sem levantar taças.
“Um sentimento muito bom. Tira um peso das costas, um clube muito grande passar uma ou duas temporadas sem ganhar um título de expressão, isso fica marcado. Após esse título, é só bola pra frente em busca do nosso objetivo. Também tira um peso das costas dos jogadores para eles jogarem a Série B tranquilo e, no final do ano, estarmos na Série A novamente, lugar pelo qual nunca deveríamos ter saído”, comentou ao Esportes O POVO.