Ceará quer estádio com mulheres e crianças nos 3 primeiros jogos da Série B; entenda
O pedido do Departamento Jurídico do Vovô é referente a punição sofrida pelo clube em 2022, ocasionada pela invasão de campo da torcida no confronto diante do Cuiabá, pela Série AO Departamento Jurídico do Ceará protocolou no STJD pedido de conversão de pena em função das seis partidas sem a presença de público que o clube precisa cumprir no início da disputa da Série B do Campeonato Brasileiro.
No documento, o Vovô solicitou para que nos três primeiros jogos como mandante pela Segundona, mulheres e crianças sejam liberadas no estádio. Para os três confrontos restantes, o Alvinegro pediu a permuta da pena por doações a organizações não governamentais.
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A punição que o Ceará tem a cumprir é referente a invasão de campo protagonizada por parte da torcida no duelo contra o Cuiabá, na Arena Castelão, pela Série A de 2022. Na ocasião, dezenas de pessoas que estavam na arquibancada invadiram o campo e causaram uma confusão generalizada.
Coritiba e Athetico-PR conseguiram a medida
O pedido do Ceará é inspirado em um caso de sucesso que aconteceu no futebol paranaense nesta temporada. Em 2022, um episódio de violência entre torcedores do Coritiba e Athletico-PR acarretou, em punição decretada pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná, na perda de um mando de campo para cada um dos clubes no estadual de 2023.
Para não ter o estádio completamente vazio, ambos clubes solicitaram a liberação para mulheres e crianças até 12 anos, pedido que foi acatado pelo TJD-PR. Desta forma, os jogos do Coxa e do Furacão que deveriam acontecer com portões fechados, ocorreram com presença de público exclusivamente feminina, além das crianças.