Ceará quer estádio com mulheres e crianças nos 3 primeiros jogos da Série B; entenda
O pedido do Departamento Jurídico do Vovô é referente a punição sofrida pelo clube em 2022, ocasionada pela invasão de campo da torcida no confronto diante do Cuiabá, pela Série A
18:09 | Abr. 06, 2023
O Departamento Jurídico do Ceará protocolou no STJD pedido de conversão de pena em função das seis partidas sem a presença de público que o clube precisa cumprir no início da disputa da Série B do Campeonato Brasileiro.
No documento, o Vovô solicitou para que nos três primeiros jogos como mandante pela Segundona, mulheres e crianças sejam liberadas no estádio. Para os três confrontos restantes, o Alvinegro pediu a permuta da pena por doações a organizações não governamentais.
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A punição que o Ceará tem a cumprir é referente a invasão de campo protagonizada por parte da torcida no duelo contra o Cuiabá, na Arena Castelão, pela Série A de 2022. Na ocasião, dezenas de pessoas que estavam na arquibancada invadiram o campo e causaram uma confusão generalizada.
Coritiba e Athetico-PR conseguiram a medida
O pedido do Ceará é inspirado em um caso de sucesso que aconteceu no futebol paranaense nesta temporada. Em 2022, um episódio de violência entre torcedores do Coritiba e Athletico-PR acarretou, em punição decretada pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná, na perda de um mando de campo para cada um dos clubes no estadual de 2023.
Para não ter o estádio completamente vazio, ambos clubes solicitaram a liberação para mulheres e crianças até 12 anos, pedido que foi acatado pelo TJD-PR. Desta forma, os jogos do Coxa e do Furacão que deveriam acontecer com portões fechados, ocorreram com presença de público exclusivamente feminina, além das crianças.