Leandro Carvalho pede para torcida do Ceará não lhe chamar de "Cachaça"

Leandro utilizou as redes sociais para celebrar o retorno e fazer um pedido aos torcedores do Ceará. Na reta final do segundo tempo, os alvinegros presentes no estádio Presidente Vargas começaram a pedir a entrada do atacante e a gritar "Cachaça", apelido dado pela torcida ao jogador

O atacante Leandro Carvalho voltou a atuar na noite de quarta-feira, 25, após cinco meses sem entrar em campo para uma partida oficial. O atleta participou da goleada do Ceará sobre o Pacajus por 4 a 0.

Depois da partida, Leandro utilizou as redes sociais para celebrar o retorno e fazer um pedido aos torcedores do Ceará. Na reta final do segundo tempo, os alvinegros presentes no estádio Presidente Vargas começaram a pedir a entrada do atacante e a gritar "Cachaça", apelido dado pela torcida ao jogador.

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"Quero agradecer a Deus, ao clube Ceará a minha família, a nação alvinegra e a todos que torcem por mim. Depois de cinco meses sem atuar retorno com força total para escrever mais uma temporada vitoriosa, melhor que todas que passei aqui nesse clube gigante do futebol brasileiro", iniciou Leandro em texto publicado no Instagram.

"Inclusive peço encarecidamente que me chamem apenas de Leandro Carvalho. Esse apelido 'cachaça' prejudica a minha imagem de atleta profissional e já ficou no passado. Tenho certeza que com o meu empenho e de meus companheiros, o apoio da nação alvinegra, vamos juntos colocar o Ceará na elite do futebol ainda em 2023", completou o atacante.

Leandro Carvalho tem contrato com o Ceará até maio de 2023. O clube avalia o rendimento do atleta neste início de temporada e a possibilidade de renovação do vínculo. Esta será a quarta passagem do jogador pelo Alvinegro do Porangabuçu.

Nas duas primeiras, Leandro teve destaque. Em 2017, emprestado pelo Paysandy, o atacante terminou a temporada como titular na campanha do acesso do Ceará da Série B para a elite do futebol nacional. Naquele ano, ele disputou 17 partidas e marcou três gols.

Com o rendimento pelo Vovô, o Botafogo comprou o atleta em 2018. Sem conseguir repetir o mesmo desepenho no clube carioca, ele foi cedido por empréstimo no mesmo ano para o Ceará.

Com Lisca no comando do Ceará, Leandro foi importante na campanha de permanência da equipe na Série A de 2018.

As atuações convenceram a diretoria do clube do Porangabuçu a abrir os cofres para comprar o atacante em definitivo por R$ 3,6 milhões. Querido pela torcida na época, ele teve recepção calorosa no desembarque no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza.

Após a transação, o jogador nunca mais conseguiu repetir o bom futebol das duas primeiras temporadas pelo Alvinegro. Em 2019 e 2020, ele teve atuações apagadas e colecionou polêmicas.

Desde 2021, o Ceará tem emprestado Leandro a outros clubes, como América-MG, Al-Qadisiya (Emirados Árabes), Náutico e Remo.

Polêmicas e indisciplina

Uma das principais críticas sobre Leandro é a indisciplina. A frequência de cartões atrapalhou a sequência do jogador no Ceará. Em 116 partidas pelo Alvinegro, o atacante acumula 27 amarelos e quatro vermelhos.

Em 2023, mesmo antes de estrear na temporada, Leandro recebeu o seu primeiro cartão amarelo no ano. Na partida contra o Pacajus pelo Campeonato Cearense, ele foi punido pela arbitragem por reclamação ainda no banco de reservas.

Entre as polêmicas, o atacante já bateu boca com torcedor em 2019, na saída do Castelão, após uma derrota do Ceará para o Corinthians.

O jogador chegou a sofrer uma punição de dois meses por uma dívida de R$ 225 mil com seu ex-empresário, no fim de 2019, mas a diretoria do Vovô resolveu efetuar o pagamento para utilizá-lo no início da temporada de 2020.

O atleta já se envolveu em polêmicas com o maior rival do Ceará, o Fortaleza. Um vídeo do atleta provocando o Tricolor viralizou em julho de 2020. Após a repercussão, ele apagou a postagem. Em outro episódio, Leandro publicou o símbolo da equipe do Pici de cabeça para baixo.

Em dezembro de 2022, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) se manifestou a favor do pedido de prisão do atacante por atraso na pensão alimentícia, conforme o jornal O Liberal.

Adovogado do atleta, André Serrão explicou em entrevista ao portal do Globo Esporte que Leandro foi acionado em uma ação de reconhecimento de paternidade. O caso corre em segredo de Justiça, segundo O Liberal.

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