Jurídico do Ceará comemora manutenção do resultado contra o Cuiabá, mas recorrerá de punição

O Clube considerou que a decisão de não retirar pontos da equipe foi acertada (a 5ª comissão disciplinar do STJD absorveu por 3 a 2)

O Ceará foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com a perda de seis mandos de campo (jogar a 100km da praça de desporto em que manda jogos) e a atuar com portões fechados, além de multa de R$ 100 mil, pela invasão de campo e atos de violência registrados na partida contra o Cuiabá. Depois da decisão, o Departamento Jurídico do Vozão se pronunciou sobre a sentença e disse que recorrerá.

O Clube considerou que a decisão de não retirar pontos da equipe foi acertada (a 5ª comissão disciplinar do STJD absorveu por 3 a 2). Conforme o Jurídico, interferir dessa forma em uma competição do porte do Brasileirão seria abrir “um precedente muito perigoso”. O entendimento dos advogados que defenderam o Alvinegro é que diante das provas apresentadas “não se comprovou qualquer vantagem desportiva ao Ceará pelo fato ocorrido”.

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Em relação a perda de mandos de campos e de precisar atuar a 100km da Capital, o Departamento Jurídico considerou fora do tom: “Haja vista que a arena Castelão é adequada para receber jogos com ou sem torcida, o fato de aceitar jogos sem torcida não interfere na segurança do entorno e a quantidade de jogos aplicados também ficou acima da média da jurisprudência”, escreveram ao O POVO.

O Clube entende que a aplicação de multa era justa, mas o valor de R$ 100 mil é irreal, tendo em vista a jurisprudência em outros casos. O Jurídico entende que o Tribunal não considerou o prejuízo financeiro consequente das partidas de portões fechados.

 

 

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