FCF vai entrar como terceira interessada para defender Ceará no STJD
Em coletiva, o diretor jurídico da FCF, Eugênio Vasques, informou que já entrou em contato com os advogados do Ceará para auxiliar na defesa do clube filiado e mencionou argumentos que serão apresentadosO departamento jurídico da Federação Cearense de Futebol (FCF) informou, nesta quarta-feira, 19, que vai atuar como terceiro interessado no julgamento do mérito dos atos de violência registrados na partida entre Ceará e Cuiabá, pela Série A do Brasileiro.
Em coletiva, o diretor jurídico da FCF, Eugênio Vasques, informou que já entrou em contato com os advogados do Ceará para auxiliar na defesa do clube filiado e mencionou alguns dos argumentos que serão apresentados.
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“Não houve invasão (ao gramado), houve rota de fuga, coordenada pela polícia e bombeiros [...] Não houve invasão e paralisação proposital, o artigo (20 do RGC, que faz do clube causador à paralisação de uma partida perdedor daquele jogo) é muito claro, é (aplicado) quando há vantagem desportiva. O Ceará tinha acabado de empatar o jogo e haveria nove minutos para se jogar ainda, com o Vovô tendo mais jogadores em campo que o Cuiabá, onde há vantagem desportiva nisso? Não entra na cabeça de ninguém, não é razoável, não é lógico", argumentou, airmando que existem precedentes.
Eugênio acredita que os auditores da comissão disciplinar não devem ter o mesmo entendimento da Procuradoria do STJD, que enquadrou o Ceará em três artigos do CBJD e dois do RGC da CBF. No julgamento, que ainda não tem data marcada, mas deve ocorrer na próxima semana, além de manter ou não a decisão de liminar que faz o clube jogar com portões fechados em casa, o Alvinegro pode ser punido com multas, perda de mandos de campo e até perda dos pontos da partida contra o Cuiabá.
Sobre a liminar do presidente do presidente do STJD, Eugênio reforçou que a não interdição do Castelão contou com uma petição da FCF, que acompanha o caso desde o início.
"Foi essencial o trabalho da Federação. Foi feita uma petição, enviada ao presidente (do STJD) mostrando que o estádio tinha sim condições de segurança, principalmente visando não somente continuidade dos jogos do Ceará, mas também os jogos que se avizinham do Fortaleza, contra o Atl´tico-MG e o Coritiba [..], que estariam sendo, de forma indireta, prejudicados com eventual intervenção do estádio", disse.
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