Richardson rechaça favoritismo do Ceará no Clássico-Rei pela Copa do Brasil

Volante afirmou que nunca há favoritismo em clássicos e pregou respeito com o adversário. Jogador destacou também que o Clássico-Rei deste ano pelo torneio terá torcida

Pelo segundo ano consecutivo, o Clássico-Rei será disputado na Copa do Brasil, mas desta vez numa fase mais adiante, nas oitavas de final. O volante Richardson, do Ceará, não participou daquelas partidas em 2021, válidas pela terceira fase do torneio, mas conhece bem o duelo e não hesitou em falar sobre ele na coletiva que concedeu nesta terça-feira, 21.

Experiente no dérbi cearense, Richardson refutou qualquer favoritismo por parte do Vovô e destacou uma diferença crucial dessa reedição deste jogo na Copa do Brasil. “Clássico nunca tem favorito, independentemente do momento. Eu, inclusive, já vivi momentos aqui que a gente tava em baixa e teve o clássico e conseguimos dar a volta por cima. E falando do confronto do ano passado, tem muita coisa diferente, era sem torcida, são atmosferas diferentes e isso deixa o jogo mais pilhado", analisou.

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O volante comentou que o elenco alvinegro está bastante focado e com a cabeça tranquila para o Clássico-rei, devido aos jogos que vem disputando e a sequência de invencibilidade, mas pregou atenção e respeito ao adversário. Ele sabe os efeitos de uma vitória e uma derrota para o maior rival.

"A gente viveu isso há uns 15 ou 20 dias, estávamos dentro da zona de rebaixamento também, foi uma vitória importante e mudou o ambiente. O peso do clássico local é muito grande e também é um jogo de oitavas de final da Copa do Brasil [...] A gente tem que respeitar muito nosso rival, que apesar de estar numa situação difícil no Brasileiro, é outra competição, é jogo de mata-mata, um jogo de 180 minutos. Tem o primeiro confronto amanhã, tem que estar muito concentrado", disse.

Richardson trata o Clássico-Rei como um “divisor de águas”, pois acredita que avançar no torneio pode refletir também na Série A do Brasileiro, provavelmente como efeito do aumento da confiança. O jogador do Ceará ressaltou que a partida é tão especial frente às demais que a cidade fica diferente.

No Castelão, o torcedor do Vovô será minoria. Como o Fortaleza é mandante, a torcida visitante ocupará apenas o setor norte da arquibancada, que representa cerca de 30% do espaço. O camisa 7 do Alvinegro acredita que o mais importante, porém, é como esses torcedores vão se comportar, incentivando o clube. “A gente vai ter, como já foi falado, vi em muitos lugares, os 30% mais barulhentos do Brasil”, acredita.

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