Tiago Nunes diz que o Ceará é uma "equipe que o torcedor gosta de ver", mas reconhece deficiência nas finalizações

O Alvinegro de Porangabuçu voltou a ser eliminado de forma precoce nesta quinta-feira, 24, desta vez para o CRB, nas quartas de final da Copa do Nordeste, novamente nas disputas de pênaltis

Após a eliminação do Ceará para o CRB na noite desta quinta-feira, 24, na Arena Castelão, pelas quartas de final da Copa do Nordeste, o treinador Tiago Nunes concedeu entrevista coletiva e reconheceu a deficiência da equipe no aproveitamento nas finalizações, mas ponderou que o Vovô é uma equipe que o "torcedor gosta de ver, ofensiva".

"Nossa equipe é a que o torcedor gosta de ver, ofensiva, cria muitas situações de gol, ataca muito o adversário. Para se ter uma ideia, hoje a gente finalizou 26 vezes, tivemos nove chances de gol. Nossa equipe tem dificuldades hoje em fazer gol, é uma equipe que está cada vez mais se qualificando para buscar esse equilíbrio entre o jogo ofensivo, de proposição. E mesmo assim, é uma equipe defensivamente sólida, em nove partidas na Copa do Nordeste, sofremos dois gols. Saímos da competição hoje com aproveitamento muito bom, em uma disputa de pênaltis novamente", ressaltou.

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Apesar da eliminação precoce — a segunda do Ceará neste início de temporada —, o comandante alvinegro enalteceu a evolução do Vovô na parte criativa, mas voltou a ponderar sobre a necessidade de evolução no momento de balançar as redes.

“Nas últimas temporadas, (o Ceará) criava pouco, fazia gols, e acabava vencendo por placares mínimos e muitas vezes conseguiu grandes campanhas. E desde que eu cheguei aqui, a equipe tem produzido muito ofensivamente, criado bastante chances de gol, esse ano ainda mais, mas o futebol cobra um preço muito caro. Você tem que estar bem, principalmente em competições mata-mata, você tem que estar bem naquele dia, naquele momento, não dá para deixar para depois, se não você paga um preço caro, como a desclassificação, com uma campanha invicta e com muitas chances criadas”, disse.

“É uma questão de aprendizado, para melhorar o aproveitamento, entrar mais focado para fazer o gol. Nas competições do primeiro semestre, Copa do Nordeste e Cearense, criamos muitas situações, como deveria ser, mas no Brasileiro elas diminuem, porque o nível do adversário melhora. Agora é uma questão de evolução individual dos atletas, para que a gente possa, na hora de criar, melhorar esse aproveitamento. Muita repetição, para que a gente possa ter resultados melhores em um futuro próximo”, completou.

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