Richardson fala sobre readaptação no Ceará e analisa duelo diante do Iguatu
Em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira, 24, o volante alvinegro falou também da briga por posição e onde se sente mais a vontade em campoO volante Richardson concedeu entrevista coletiva nessa quinta-feira, 24, no CT de Porangabuçu, e falou sobre a busca por equilíbrio de Tiago Nunes nesse início de temporada do Ceará, além da briga por posição e onde se sente mais confortável em jogar.
O camisa 7 do Vovô começou falando do jogo de terça-feira contra o Iguatu, onde o Ceará, mesmo com a vitória, acabou sendo vaiado pelo torcedor pela queda de rendimento no segundo tempo, e também projetou o duelo de volta.
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"O Tiago deixou claro para a gente no vestiário, falou pouco, mas foi bem sucinto no que falou, mas cabe a gente também ter o discernimento de poder nos avaliar não somente pelo comando, mas a gente ter uma avaliação interna nossa de que a gente pode dar um pouco mais, aproveitar um pouco mais as oportunidades, porque até os 35 do primeiro tempo se a gente tem aproveitamento maior a gente sairia com um saldo muito maior e teria uma vantagem grande para o próximo jogo. Mas o futebol é assim, a gente tem que respeitar o adversário, a gente não pode dar armas para os adversários crescerem, e foi o que aconteceu, eles cresceram no segundo tempo, mas a gente tem que esquecer o que passou, se avaliar de dentro para fora para que as coisas possam acontecer naturalmente. A cobrança vai ser para a gente fazer um bom jogo lá, mas a gente tem que ter a cabeça no lugar de que vai ser um jogo muito difícil e fazer o nosso trabalho".
Sobre a briga por posição na volância, Richardson destacou a qualidade do elenco e que quem entrar vai dar o melhor para ajudar o Ceará.
"Quem vai ser o titular, só o Tiago pode responder. A gente tem uma competitividade muito grande dentro do elenco, todo mundo é qualificado para estar vestindo essa camisa, e a gente tem uma relação muito saudável entre nós, a disputa entre a gente é com muito respeito, e o Tiago que decide quem vai jogar. A gente fica triste pelos companheiros que estão machucados, a pior coisa para qualquer esportista é estar lesionado porque a gente não consegue desempenhar o que a gente ama fazer. A gente tem jogos decisivos, até por isso, talvez, algumas substituições nos jogos, para preservar algum jogador ou outro, porque a gente sabe que todo mundo vai ser importante e a gente tem que focar muito nesses dois jogos. E independente de quem o Tiago escolha, o Ceará vai estar bem servido, tanto na minha função, como nas outras funções também".
O jogador também falou um pouco sobre onde prefere atuar em campo, se como primeiro ou segundo volante, e se mostrou disponível para jogar onde o treinador achar melhor.
"Eu me sinto a vontade, tanto como primeiro, quanto segundo volante. Não tenho dificuldade em fazer nenhuma das funções. Acho que a segunda, mais à frente, requer um pouco mais de condicionamento, porque você tem que estar fazendo as transições, tanto ofensivas, quanto defensivas. Pela minha característica de jogo, por ter bom passe, facilita fazer essa função. Na maioria das vezes que a gente retoma a bola é importante acertar esse primeiro passe, para que a gente não possa estar se desgastando muito nas transições. Mas eu estou à disposição do professor, me sinto a vontade nas duas e vou fazer o meu melhor sempre que ele optar por mim em qualquer posição".
Por fim, o volante falou sobre a readaptação à cidade, ao clube e ao futebol brasileiro, destacando também que ter pego Covid-19 atrasou um pouco esse processo.
"Minha readaptação está sendo tranquila, minha família gosta muito da cidade e eu também adoro a cidade. Mas leva um pouco de tempo para se readaptar com o treinamento, lá no Japão a gente treinava com um volume um pouco menor, aqui a gente tem mais carga, principalmente com o Tiago, ele cobra muito a intensidade, mas eu estou tentando fazer o meu melhor. Por ter muitos jogos a gente tem que se adaptar indo pros confrontos e tendo minutagem dentro do campo, no futebol também, a gente vai se adaptando, tem bastante diferença, mas estou tentando fazer o meu melhor para que eu possa chegar ao mesmo nível dos companheiros. Eu não tinha contraído Covid-19, eu peguei quando cheguei aqui na capital, e também foi uma dificuldade depois para readaptar novamente, mas a gente sabe que a dificuldade existe, mas a gente vai fazer de tudo para passar por cima para que possa estar bem o mais rápido possível".
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