Jael vibra com gol em vitória do Ceará e projeta "mudança de chave" na Série A

Atacante volta a balançar redes após mais de dois meses, explica cavadinha na cobrança do pênalti e valoriza postura do Alvinegro em triunfo sobre a Chapecoense-SC

20:26 | Set. 25, 2021

Por: Afonso Ribeiro
Jael tem sido titular no ataque do Ceará após a chegada de Tiago Nunes (foto: Aurélio Alves)

Após 55 dias, o Ceará voltou a vencer um jogo na Série A graças à cobrança de pênalti convertida pelo atacante Jael, que garantiu o 1 a 0 sobre a Chapecoense-SC, neste sábado, 25, na Arena Castelão, pela 22ª rodada da competição. Satisfeito com o tento, o camisa 9 celebrou o fim do jejum, exaltou a postura da equipe e projetou novos rumos no decorrer da temporada.

O resultado positivo contra o Verdão do Oeste põe fim à sequência de seis jogos sem vencer - três empates e três derrotas. Além disso, o Alvinegro ainda não havia balançado as redes sob o comando do técnico Tiago Nunes, que conquistou o primeiro triunfo à frente do time de Porangabuçu.

"Primeiramente, quero agradecer a Deus pela oportunidade de estar em campo hoje (sábado), ter feito o gol. Foi uma vitória da mudança, virar a chave. Foi difícil, tivemos muitas oportunidades, mas creio que essa foi uma vitória para a mudança de chave. Está todo mundo de parabéns pelo empenho, pela dedicação. Não foi uma vitória que esperávamos, tivemos várias oportunidades e não conseguimos concluir em mais gols, mas é isso. Vamos continuar nessa mesma batida. É a resposta desse trabalho que vem sendo feito durante esse quase um mês que o Tiago está com a gente", disse Jael, em entrevista ao Premiere após o duelo.

Aos sete minutos do segundo tempo, o centroavante bateu pênalti sofrido por Luiz Otávio com categoria e deslocou o goleiro Keiller com cavadinha no canto direito. Sem marcar há mais de dois meses, o camisa 9 festejou o tento decisivo e destacou a postura de Vina, que era o primeiro nome da lista de cobradores.

"Eu já fiz gol assim, de cavadinha. Não só hoje, mas outras vezes também. Eu estava muito em paz e fui convicto para fazer aquilo ali. Coroou o nosso trabalho, a nossa dedicação. Tem os batedores determinados antes dos jogos, eu era o segundo, e o Vina me deixou à vontade para bater. Agradeço a ele também pela oportunidade de deixar bater, e eu fui feliz em fazer o gol", declarou o atacante.