Prass descarta carreira como treinador e exalta último título no Ceará

Arqueiro falou sobre a decisão pela aposentadoria, exaltou o título da Copa do Nordeste conquistado no Vovô e descartou a possibilidade de se tornar treinador

01:14 | Fev. 26, 2021

Por: O Povo
Fernando Prass em última partida da carreira no Ceará (foto: FABIO LIMA/O POVO)

O goleiro Fernando Prass, 42 anos, encerrou a carreira como jogador profissional nesta quinta-feira, 26, na partida entre Ceará e Botafogo pela 38ª da Série A. Após o triunfo do Alvinegro por 2 a 1 na despedida do Brasileirão 2020, o arqueiro falou sobre a decisão pela aposentadoria, exaltou o título da Copa do Nordeste conquistado no Vovô e descartou a possibilidade de se tornar treinador.

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"Eu sou um privilegiado. Jogar até os 43 anos (completa em julho) em alto nível na primeira divisão, em um clube grande, é para poucos. E mais privilegiado ainda por terminar minha carreira sendo campeão. Pra mim, foi uma alegria enorme a oportunidade de vir jogar no Ceará. Foi uma aposta mais do que acertada", comentou o agora ex-jogador em coletiva de imprensa guiada.

Para Prass, a única lamentação que fica na passagem pelo Ceará é o pouco contato com a torcida alvinegra. O jogador só atuou com a torcida presente no estádio entre janeiro e março até o início da pandemia da Covid-19 no Brasil.

"Se tem uma frustração é de ter não tido contato com a torcida. Deixo o agradecimento a todas as torcidas (que o apoiaram durante toda a carreira), principalmente a do Ceará que me abraçou nessa reta final de carreira e que me deu a oportunidade de terminar a carreira como campeão. Não tem roteiro melhor", ressaltou.

Sobre o futuro, o ex-goleiro diz que deve seguir trabalhando no futebol, mas fora das quatro linhas. Prass frisou que o momento agora é de descanso e reflexão.

"São 30 anos no futebol. É praticamente impossível ficar de fora do futebol. Não parei para pensar. Vou descansar um pouco e fazer uma leitura do que se apresentar pra mim. Termino a faculdade (de Administração) ano que vem. Independente (de qualquer coisa), devo continuar no futebol, mas acho difícil ser dentro de campo como treinador. Se ficar no futebol será no extracampo."