Luiz Otávio considera Clássico-Rei diante do Fortaleza como "uma final de campeonato"
As equipes se enfrentam próximo domingo, 20, às 20h30min, na Arena Castelão, pelo BrasileirãoO ano de 2020 está quase no fim, mas o Campeonato Brasileiro deste ano ainda tem aproximadamente um terço para ser disputado, com encerramento somente em fevereiro de 2021. Nesta etapa do torneio, definições de objetivos e lutas por posições acabam sendo melhor delimitadas. O confronto entre Ceará e Fortaleza do próximo domingo, 20, às 20h30min, na Arena Castelão, pela 26ª rodada do Brasileirão, além de colocar frente a frente rivais históricos, tem como fator relevante a disputa por posições próximas na tabela, já que as equipes estão parelhas no certame.
O Alvinegro está na 11ª posição, com 32 pontos, enquanto o Leão é o 13º colocado, com 30. O Vasco, primeiro time dentro da zona de rebaixamento, está com 25 pontos, mas tem uma partida a menos que os cearenses. Em entrevista coletiva guiada concedida nesta sexta-feira, 18, o zagueiro do Vovô, Luiz Otávio, falou da relevância do Clássico-Rei para quem participa dele e o classificou como um tipo de “final de campeonato”.
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“A semana de trabalho muda, a mobilização, não só dentro, mas fora também, muda. Toda a concentração, toda a tensão, o foco, a determinação, a vontade, garra, empenho. São vários ingredientes que aparecem em um Clássico-Rei. Já tive a oportunidade de disputar alguns. E sempre foi decidido nos mínimos detalhes. Estamos ligados para minimizar nossos erros e sermos efetivos quando necessário. Sabemos que é uma final de campeonato para nós. Temos que entrar focados para conseguir os três pontos”, ressaltou.
O zagueiro Luiz Otávio participou de 45 dos 57 jogos do Alvinegro de Porangabuçu na temporada 2020, mas em somente um deles ele veio do banco, no Clássico-Rei da primeira fase da Copa do Nordeste, quando Luiz entrou em campo aos sete minutos do primeiro tempo. Além disso, ele atuou os 90 minutos em todos os outros confrontos, com exceção de um embate da Copa do Brasil contra o Vitória-BA, quando ele foi substituído aos 29 minutos da etapa final.
Apesar da presença incontestável entre os 11 atletas que iniciam os jogos do Ceará, com ausências somente por lesão ou suspensão, o desempenho do atleta foi bastante contestado, por causa de falhas, principalmente na primeira metade do ano. Luiz falou sobre essa questão e disse estar sempre em busca de melhoras.
“Foi uma fase de bastante aprendizado para mim. Mas eu não pego muletas. Todo mundo erra, eu falhei em alguns jogos, não baixei a cabeça. Eu sempre estou buscando algo a mais, algo a evoluir. Melhorei bastante em várias coisas, mas estou longe daquilo que tenho como ideal para mim”, explicou.
Mesmo com questionamentos, o defensor alvinegro é o quinto atleta com mais cortes (quando a bola é afastada na defesa) no Brasileirão, com 106, de acordo com o portal Sofascore.