Herói do Bi com dois gols nas finais da Copa do Nordeste, Cléber exalta dedicação do elenco do Ceará
O atacante marcou o gol da virada na primeira partida da decisão e sacramentou o título com tento no jogo desta terça-feira, 4
Atacante de 1,95 m, goleador e herói do bicampeonato do Ceará na Copa do Nordeste. Estes são os atributos do baiano Cléber Bonfim de Jesus. O nome abençoado, a origem justamente no estado do time que o Vovô enfrentou na decisão: tudo parecia desenhado para que atleta de 23 anos se tornasse a estrela do Alvinegro no torneiro regional. E foi o que aconteceu. Cléber marcou o gol da virada no primeiro duelo contra o Bahia e, nesta terça-feira, 4, fechou a conta, na vitória por 1 a 0.
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Aos 15 minutos do segundo tempo, Cleber recebeu na áreas de Bruno Pacheco, após jogada construída por Leandro Carvalho, e, bem posicionado, empurrou para o gol aberto. No sábado, 1º, Cléber fez o gol da virada, também no segundo tempo, de cabeça.
Falando do apoio da família e da emoção de ser campeão na Bahia, ele que é de Salvador, Cléber exaltou o trabalho da equipe. "Ser campeão com a camisa do Ceará, eu que sou daqui de Salvador, ainda em cima do Bahia! Minha família toda me apoiou, eu tô muito feliz, é muito emoção", disse para, em seguida complementar: "Foi muita dedicação da equipe, que vem trabalhando muito forte, desde a volta, e desde o início da competição. Vem fazendo belos jogo, desde a época de Enderson (Moreira), e a gente vem fazendo o que o professor (Guto Ferreira) vem pedindo e vem dando certo. O professor vem me dando essa oportunidade e eu tô aproveitando, fazendo gol"
Cléber joga profissionalmente desde 2017, e tem passagens por times cearenses como Caucaia, Guarani de Juazeiro e Guarany de Sobral, além de já ter defendido o Vitória-BA. A história de Cléber deu a guinada que o levou, meses depois, a final do Nordestão, dias antes da pandemia paralisar o futebol. No início de março, se destacando no Campeonato Cearense, se firmando como o artilheiro da competição, com sete gols em 13 jogos pelo Barbalha, o atacante passou a ser disputado por Fortaleza, Ferroviário e Ceará. O Vovô venceu a concorrência e garantiu o artilheiro no elenco.
Para vencer a corrida pelo atleta, o Ceará quintuplicou o salário que recebia no time do Cariri, no primeiro ano do acordo, programou aumentos anuais, facilitou compra de carro e aluguel de casa, fora as luvas investidas de cerca de R$ 300 mil.
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Com a chegada de Guto Ferreira, o jogador, que disputava posição com o experiente Rafael Sobis, ganhou espaço, mostrando competitividade, bom posicionamento e presença na área. Em cinco jogos pelo Alvinegro no torneio regional, só não foi titular nas quartas de final contra o Vitória, entrado no decorrer da partida. A estreia foi no triunfo por 2 a 1 contra o CRB - e desde então o Vovô vem numa sequência só de vitórias.
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